Seguindo nossa tradição de final de ano, a postagem das batidas mais icônicas do ano que está quase passando vem à tona. Quais as batida mais icônicas de 2018?
Dixon voando a um ano e meio atrás foi a batida mais icônica de 2017, e a desse ano, qual será??
Bem, somos um veículo especializado em Indy e parece que, por causa de toda aquela máxima horrível e mentirosa de quem vê corrida em ovais gosta de sangue e morte (apesar de não morrer tanta gente assim faz muito tempo), somos obrigados a elencar as maiores batidas do ano na categoria. Então, como somos coniventes e só queremos visualizações, cumprimos essa obrigação implícita a risca (mas elencamos as batidas com nomes de videocassetadas em forma de protesto contra essa obrigação).

Parece uma tradição na Indy: todos os anos pares da categoria, pelo menos mais recentemente, são anos mais calmos e sem tantas batidas. Para contrastar com o ano passado onde as batidas vieram a rodo, o novo aerokit fez com que as corridas em ovais, que são ímãs de acidentes, ficassem mais tranquilas.

No final, tivemos oito batidas mais icônicos da temporada 2018 da fórmula Indy. Nem todas s]ao batidas, nem todas são icônicas e nem todas envolvem sequer carros da Indy, mas é o que tem pra esse ano.

8º: Curva 1 de St. Pete (Dixon x Sato, Rossi x Wickens)

Bem, e o novo carro da Indy de 2018 mostrou sua cara logo na primeira etapa, no circuito citadino de St. Petersburg. O novo carro da Indy continua sendo o DW-12, mas agora possui um aerokit novo, o UAK-18, em todos os carros; esse aerokit contém asas menores e com formatos diferentes do visto na fase dos aerokits montados pelas fabricantes de motores, gerando, intencionalmente, um carro bem mais nervoso e difícil de guiar.

Junte essa combinação de carro nervoso com uma curva bem fechada, com algumas ondulações em seu ponto de freada, que também é pintado com tinta branca refletiva para aviação espetacularmente escorregadia mesmo em tempo seco, que é precedida de uma reta bem longa e também é quase o único ponto de ultrapassagem da pista e onde todos usam o push-to-pass, e temos a receita de um desastre.

As duas batidas abaixo são só as duas mais fortes que tivemos nesse fim de semana. Além dessas tivemos Graham Rahal batendo em Spencer Pigot e um bocado de gente que ou perdeu o ponto da freada ou não dirigiu feito uma velha como esses carros novos exigem em St. Pete:




7º: Engate (Pigot x Claman de Melo, Barber).

O início é um toque típico no esporte a motor em geral. Um piloto está na linha normal, o outro está ao lado; o primeiro piloto confia que o seu adversário lhe dará a preferência da curva e entra na mesma como se estivesse sozinho, o segundo piloto não lhe dá preferência e entra por fora na curva. Os dois batem. Típico toque de corrida.

Mas existem duas coisas esquisitas nela. A primeira é que essa não era uma disputa de posição, já que Zachary Claman de Melo, o primeiro piloto, que estava na linha normal, estava duas voltas atrás dos líderes (até por isso Pigot não recolheu o carro, ele esperava que Claman de Melo, como retardatário, recolheria).

O segundo ponto, o que fez parar aqui, é que Zachary Claman de Melo continuou virando no sentido da curva, prolongando a batida e engatou no carro de Pigot:


6º: Perdendo a roda (Matheus Leist, Phoenix).

Esse momento representou a temporada da Foyt na Indy esse ano. Em Phoenix, segunda etapa da temporada, Matheus Leist entrou nos boxes para fazer sua segunda parada arrancou com o seus carro antes de todas as rodas estarem presas e acabou perdendo a roda traseira esquerda do #4. O brasileiro nem chegou a sair do pit lane, deu um zerinho e quase acertou o fiscal de pista:



5º: Tá pegando fogo, bicho! (Zach Veach, Indy 500).

Zach Veach vinha fazendo um ano consideravelmente apático, e nas 500 milhas de Indianápolis não estava sendo diferente. Mas nada que um pit stop desastrado, um incêndio em seu carro e erros na hora de apaga-lo não lhe colocasse em evidência.


4º: O big One canadense (Rahal x Chilton x Hunter-Reay x Rossi x Bourdais, Toronto).

Toronto sempre tem Big One, devido a sua combinação de pontos de ultrapassagens difíceis com curvas apertadas.

O nosso big one anual de Toronto não aconteceu em uma largada, mas sim em uma relargada. Graham Rahal estava no meio do pelotão, quando Max Chilton freou mais cedo e Rahal foi pego de surpresa, batendo na traseira do inglês e rodando.

Os dois ficam parados no meio da pista e, principalmente Rahal, num ponto cego da curva. Rossi acaba batendo no carro de Rahal e, quando Hunter-Reay bate em sua traseira, Rossi é lançado por cima do carro de Rahal.


3º: O big One americano (Hinchcliffe x Veach x Andretti x Rahal x Dixon x Jones, Portland).

Portland vem se revelando uma nova Toronto e vem copiando até mesmo os big ones. Logo na largada Hinchcliffe vinha lado a lado com Zach Veach na saída da chicane, há um pequeno toque e o canadense vai para a terra (não é grama, não é brita, é terra mesmo). 

Com a cortina de fumaça terra formada, os pilotos de trás não puderam ver muita coisa e os carros que vinham logo atrás (Graham Rahal, Marco Andretti, Ed Jones e Scott Dixon) fizeram a única etapa da Indy em um Dirt Track em 2018.


2º: A batida do Pace-Car (Detroit).

Mano, essas é uma daquelas batidas que não tem muita explicação. O que se pode dizer é: Corvette ZR1 nas mãos de um engravatado bração que acha que Corvette é igual ao Mustang que ele tem em casa, dá nisso.




Mas as tosqueiras param por aí, porque depois vem a maior tragédia da temporada 2018.

1º: Wickens x Hunter-Reay, Pocono.







E... Bem, é isso que temos para 2018! Se você quiser ver as batidas mais icônicas de 2017, ou 2016, ou 2015, ou até mesmo asa de 2014 você pode relembrá-las (caso os vídeos do youtube não tenham saído do ar) aqui, aqui, aqui e aqui, respectivamente.

E Feliz ano novo!!

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