Para meu desespero, o argentino de 18 anos conseguiu comprar uma vaga na Indy Lights, pela equipe do argentino Ricardo Juncos.
"Mais uma noite chega... e com ela... a depressão... (KEY, Kelly)
No novo complexo de garagens da Juncos, na mesma rua das garagens das equipes mais famosas da Indy, em Indianápolis, no dia oficial da tragédia brasileira (29 de novembro), Ricardo Juncos fez o anúncio de mais uma nova tragédia. Nicolas Dapero, de 18 anos consegue ascender e comprar conquistar uma vaga na Indy Lights pela própria Juncos.

Dapero entrou para o mundo da Indy em 2015 pela própria Juncos na Pro Mazda, entretanto o piloto não participou de prova alguma aquele ano pois, pela primeira vez na história da Pro Mazda, Dapero era apenas piloto de testes. Isso porque o argentino optou em partir rumo aos Estados Unidos com o campeonato já iniciado e com as quatro vagas da Juncos na Pro Mazda já preenchidas.

Depois de praticamente um ano inteiro de testes, Dapero finalmente iria competir na Pro Mazda nesse ano, mas todos esses treinos não se mostraram muito frutíferos. Ele fechou o grid nas seis primeiras provas do ano, ficando a frente apenas dos pilotos que tinham problemas ou de Jorge Cervallos. Apesar de ter se dado bem na única prova em oval do ano, os resultados não mudaram tanto até a rodada final em Laguna Seca. 

Dapero conseguiu alguns top 5 e até um pódio em Road America, mas esses resultados se devem mais a circunstâncias pontuais e a míngua do grid da Pro Mazda (que chegou a ter seis carros em alguns pontos do campeonato). Na rodada final em Laguna Seca, a equipe acertou um grande ajuste no carro e, exímio piloto de treinos, Dapero conseguiu bons lugares nas três largadas e conseguiu até vencer a segunda prova do fim de semana, na corrida onde apenas três carros regulares do campeonato completaram a prova.

Mesmo com o quinto (e penúltimo) lugar no campeonato, Dapero consegue, ao melhor estilo Dalton Kellett, subir à Indy Lights, pelo apoio da Federal Seguros Argentina.
Uma vaga a menos para Negrão.
Claro, a compra de vaga sempre é meio chata e estranha pois, principalmente no caso de Dapero, pilotos muito melhores que correram contra ele não terão a mesma chance. Mas ela é especialmente ruim para a Juncos e para André Negrão.

Ruim para André Negrão porque a Juncos parecia ser o principal foco de suas negociações, onde o piloto até participou do teste mais importante da categoria, o Chris Griffis Memorial Test. Agora, com a entrada de Dapero, o muito provável terceiro ano de Kyle Kaiser na equipe e a falta de apoio para um terceiro carro no programa da equipe, sua entrada na Juncos fica mais difícil. Ainda há vagas em praticamente todas as equipes, principalmente nas principais atualmente: a Andretti Autosport e a Carlin, mas é mais uma porta que se fecha coma entrada de Dapero.

E é ruim também para a própria Juncos. Uma dupla formada por Kyle Kaiser, mesmo já bem experiente com seu terceiro ano de categoria, e Nicolas Dapero, não causa medo a ninguém. Agora que a Schmidt-Peterson encerrou suas atividades na categoria, não seria nada mal uma dupla de maior respeito e imponência para consolidar a Juncos no plantel de equipes grandes da Lights. Parece que, cada vez, mais, ricardo Juncos comete os mesmos erros da Pro Mazda na Indy Lights, onde foi baixando cada vez mais o nível dos pilotos a ponto de sair do título conquistado em 2014 até o fundo do poço em 2016, ficando fora dos três primeiros lugares do campeonato sendo que haviam sete carros, em média, no grid.





Os pilotos anunciados na Indy Lights:

Andretti Autosports:

Belardi Auto Racing:
Nicolas Dapero.

Team Pelfrey IL:
Juan Piedrahita.

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