O grid da Lights aumenta para a temporada do ano que vem, e agora já temos oito pilotos confirmados para a temporada do ano que vem.


Para ver as quatro primeiras vagas preenchidas clique aqui ou veja no final da postagem uma lista com os confirmados. E, novamente, vamos comentar caso a caso, do, ao meu ver, mais relevante pro menos relevante.


Christian Rasmussen entra na Andretti Autosport


E agora temos mais um favorito ao título do ano que vem. Christian Rasmussen veio dos monopostos dinamarqueses diretamente para os EUA, entrando para a Jay Howard Driver Development na F-4 USA em 2018 até o ano passado na Indy Pro 2000. 


No Road to Indy ele foi muito bem, sendo terceiro em seu campeonato de estreia e foi campeão da USF2000 no ano seguinte e campeão da Indy Pro 2000 no ano passado, tudo pela Jay Howard. No campeonato do ano passado ele tinha um ótimo desempenho, bastante acima de Braden Eves e Hunter McElrea, os pilotos da Indy Pro do ano passado que disputaram o título e que prometem subir para a Lights esse ano.


Esse ano agora ele entr aem uma das principais vagas da Indy Lights, o #28 da Andretti Autosport. Isso, em conjunto com seu currículo no Road to Indy, o fazem automaticamente ser um dos favoritos ao título até o momento. Em sua pilotagem ele também mostrou ser um piloto muito rápido, mas teve alguns problemas principalmente em disputas de posição, que atrapalharam cinco de suas 18 provas. Pode parecer não ser tanto, mas fez uma disputa mais tranquila com Braden Eves (que tinha quatro vitórias a menos mas era bem mais constante) ficar desnecessariamente apertada na etapa final e, em um campeonato mais apertado, pode fazer toa a diferença.


E tudo promete para ser uma ótima briga entre o #27 e o #28. Hunter McElrea sofreu nos últimos dois anos com a Pabst na Indy Pro 2000 e mesmo assim conseguiu ótimos resultados, e Christian Rasmussen mostrou muito potencial para brigar, apesar de não ter se mostrado tão constante assim. 


Isso sem contar que ambos (McElrea e Rasmussen) tem a grande responsabilidade de manter a hegemonia da Andretti na Indy Lights. No ano passado a HMD e sua subsidiária, a GRG w/ HMD, chegaram bem perto do título e no geral foram melhores que a Andretti, essa também promete ser uma grande briga na Lights.


2022 promete.


Benjamin Pedersen permanece na Global Racing Group with HMD Motorsport


Essa na verdade é uma permanência. O americano fará sua segunda temporada na joint venture da Global Racing Group com a HMD Motorsports, sendo semi-companheiro de equipe de Danial Frost e Kyffin Simpson.


Pedersen começou sua carreira nos monopostos nos EUA, via SCCA pela F-4 USA e pela F-3 Americas desde 2016, além de correr na F-3 Britânica em 2019 e 2020. Ele não conseguiu resultados expressivos (quem vê a página na wikipédia pode ver um segundo e um terceiro lugar na F-3 Americas de 2018 e 2019, respectivamente, mas em 2018 houveram apenas três pilotos fazendo temporada completa e em 2019 ele era o único piloto com experiência no grid com nove-dez carros) e acabou migrando direto para a Indy Lights quando sua equipe veio para a principal categoria de acesso à Fórmula Indy.


Esses resultados podem parecer que Pedersen não é bom, mas ele não é de todo ruim e muito tem a ver com suas escolhas de carreira, onde ele escolher fazer uma temporada completa em um lugar e meias temporadas em outras categorias, e com a Global Racing Group que migrava junto com Pedersen para a maioria das categorias que ele disputava e não necessariamente tinha bons equipamentos.


Acho que aqui vale a pena abrir um parêntese sobre a equipe. A Global Racing Group (GRG) foi fundada por Christian Pedersen, pai de Benjamin, para auxiliar a carreira do filho na F-4 USA e na F-3 Americas e migrou para a F-3 Britânica em 2019. Ou seja, ela basicamente seguia o filho para dar o aopoio que ele necessitava para compensar o apoio financeiro não tão grande assim. 


Como Benjuamin passou um bom tempo na F-4 USA e correu na F-3 Americas desde o início da categoria, eles se tornaram muito bons nessas duas categorias e consagrou o campeão da F-3 americas em 2019 e da F-Regional (pq a FIA determinou que a categoria não era F-3 mais) do ano passado. E como o campeão da F-Regional em 2020 conseguia uma vaga para correr na Indy Lights, Linus Lundqvist (o campeão e que corria na GRG) queria continuar correndo pela GRG porque era a única equipe que ele conhecia o suficiente e assim a equipe, em parceria com a HMD que era a segunda potência na categoria e estava disposta a quebrar a Andretti, entrou junto no ano passado.


Benjamin não foi mal em seu ano de estreia na Indy Lights, a GRG w/ HMD tinha um equipamento ligeiramente pior que a Andretti na maioria das pistas, mas ele brigou ativamente com o trio da Andretti que não estava disputando o título: Danial Frost, Delvin de Francesco e Robert Megennis. E, no final, ficou a frente desses três, terminando o campeonato em quarto, atrás de Lundqvist, David Malukas e Kyle Kirkwood.


Nesse ano ele desponta como um dos favoritos principalmente pela experiência dele e da equipe de um temporada contra a dupla favorita da Andretti que estará fazendo sua temporada de estreia. Se tudo correr como no ano passado, o esperado é a HMD e a GRG w/ HMD correrem melhor no início do ano e irem perendo fôlego até o fim da temporada, assim como foi no ano passado. 


Se Pedersen será o piloto que liderará a equipe para tentar superar a Andretti esse ano? Não saberemos.


Jacob Abel sobe para a Indy Lights com a Abel Motorsports


Bem, o que eu estendi as notícias nos dois primeiros eu vou ser breve nos dois últimos. Jacob Abel sempre correu pela equipe de seu pai, Bil Abel, só que com bem menos sucesso que a Global Racing Group. Ele correu na F-4 USA em 2017-18, na F-3 Americas entre 2018 e 2020 (quando virou F-regional etc etc) e no Road to Indy, correndo apenas algumas provas na USF2000, entrando quase diretamente na Indy Pro 2000.


Ele correu por três temporadas sendo só a temporada desse ano sendo completa porque nos anos anteriores algumas etapas coincidiam com a F-3/F-regional. Não foi necessariamente uma época boa, onde seus melhroes resultados foram três terceiros lugares e, em 2021, ele terminou em sexto entre nove pilotos que fizeram a temporada completa.


E ele, junto com seu pai, decidiram que ela a hora certa de subir para a Lights. Eu, pessoalmente falando, não tenho muitas esperanças, e o esperado é esse carro estar no tier 3, onde sempre temos aqueles três ou quatro carros que brigam geralmente para não terminar a corria em último.


Christian Bogle entra na HMD Motorsports 


Bem, e tivemos o segundo piloto do lao da HMD Motorsports em a GRG escolhido, e foi o americano Christian Bogle. Ele corria nas categorias de fórmula sancionaas pela SCCA até o subir para a F-4 USA em 2018 pela Jay Howard, e quando a euqipe entrou no Road to Indy ele veio junto.


No Road to Indy ele correu na USF2000 em 2019 e 2020 com resultados horríveis: 0 vitórias, 0 pódios, 0 poles e 0 Top 5. Seu melhor resultado foi um sexto lugar em St. Pete 2020 e, em campeonatos, ele ficou em 17º e último entre os pilotos que fizeram a temporada em 2019 e em 2020 ele ficou em 15º entre 17 pilotos de temporada completa, a fente apenas do piloto estreante de 14 anos e do piloto que foi desclassificado de sete corridas do ano.


Ele subiu direto para a Lights com esses resultados pela Carlin. Ele ficou quase o ano todo no último lugar das corridas, brigando com Antonio Serravale e Nikita Lastoschkin. Ele terminou em último no campeonato entre os pilotos de temporada completa e ficou atrás até mesmo de pilotos que pararam no meio da temporada e não correram seis corrias, como Alex Peroni e Toby Sowery. Ele teve como melhor resultado um sétimo lugar em Detroit 2, o que é bem ruim para um campeonat com onze carros e é a pior temporada de um piloto desde Garth Rickards em 2017.


Tá certo que foi pela Carlin, que não vem bem das pernas e ninguém sabe se ela dará as caras na Lights ou em temporada na Indy esse ano, mas não é esperado ele ser tão melhor assim na HMD Motorsports, as expectativas são bem baixas.



E com isso temos por enquanto oito pilotos na Indy Lights. É esperado ter no mínimo mais três carros/pilotos: dois pela Exclusive Autosport e mais um carro na GRG w/ HMD. A Juncos será difícil aparecer pois ela vendeu boa parte de seu material da Lights para a TJ Speed Motorsports a fim de dar maior saúde financeira para seu projeto na Indy; e a Carlin ninguém sabe se ou quando vai aparecer.



Pilotos confirmados:


Abel Motorsports:

Jacob Abel


Andretti Autosport:

Christian Rasmussen

Hunter McElrea

Sting Ray Robb


HMD Motorsports

Benjamin Pedersen (GRG w/ HMD)

Christian Bogle

Danial Frost


TJ Speed Motorsports

Kyffin Simpson

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