O americano campeão da F4 USA, da F3 Americas e da USF2000 tentar partir rumo a mais um título, tentando superar o sueco Rasmus Lindh.
A primeira temporada da Indy Pro 200 (RIP Pro Mazda) parecia que seguiria o padrão visto nos últimos anos, quando a Juncos conseguiu dominar os dois últimos campeonatos e se sagrou bicampeã. Tendo em seu plantel o sueco Rasmus Lindh, vice-campeão da USF2000 no ano anterior, a equipe tentaria o tricampeonato como favorita, além do experiente Sting Ray Robb em sua terceira temporada na categoria.
Para se opor ao domínio da Juncos, haviam três pilotos promissores, mas em equipes de menor estrutura que a Juncos. Vimos Parker Thompson partindo para sua terceira temporada na Indy Pro 2000, onde o promissor mas pobre canadense tentaria o título para subir pra Indy Lights, mesmo correndo pela pequena Abel Motorsports, cujo dono é o pai de seu companheiro de equipe, Jacob Abel. Vimos também Danial Frost buscando crescer na categoria pela Exclusive Autosport e também Kyle Kirkwood, que foi campeão da USF2000 na temporada passada e estreava pela mediana RP Motorsports USA.
O campeonato começou equilibrado. Parker Thompson venceu as duas primeiras provas do campeonato, mas ficou fora do pódio nas três corridas seguidas e, com um abandono, estava em quarto no campeonato após a corrida no Lucas Oil Raceway. A frente dele vinha Sting Ray Robb que tinha terminado todas as corridas no top 5, Danial Frost que venceu em Lucas Oil (onde todos os ovais dão pontuação aumentada em 50%) em segundo no campeonato e Rasmus Lindh era líder, apenas nove pontos a frente de Frost e 21 a frente de Lindh.
Em quinto no campeonato, já a 45 pontos do líder, vinha Kyle Kirkwood, que tinha conseguido três top 5, mas tinha abandonado em St. Pete 1 e Indianápolis Misto 2, fazendo-o cair bastante na pontuação. No entanto, em Road America, Kirkwood começou sua recuperação, vencendo as duas provas em Road America e em Mid-Ohio, além da corrida 2 de Toronto. Nesse meio tempo, Rasmus Lindh terminou cinco provas no pódio e uma em quarto, conseguindo se manter a frente no campeonato, mas apenas treze pontos a frente de Kirkwood.
Gateway foi a grande virada no campeonato. Kirkwood tinha um desempenho melhoro no oval de St. Louis mas seu carro não passou na inspeção pós qualificação e ele largou de último. No entanto, com um ajuste melhor e mostrando habilidade, ele subiu de último para terceiro em três voltas, conseguindo a liderança da prova na sétima volta da corrida. Lindh não vinha tão bem na prova, mas conseguiu superar a dupla da DEForce Racing e seu companheiro de equipe, conseguindo o segundo lugar da prova e mantendo a liderança do campeonato por apenas sete pontos.
Portland foi onde Kirkwood conseguiu se consolidar. Conseguindo vencer a prova 1 ao passar Sting Ray Robb logo na largada e na prova 2 vencendo de ponta a ponta, ele conseguiu mais duas vitórias e assumiu a liderança do campeonato somando sete vitórias. Kirkwood tinha um desempenho muito bom na pista, enquanto seu rival, Rasmus Lindh, não tinha o melhor dos desempenhos, ficando preso entre os outros ex-favoritos ao título e, na primeira prova, se envolveu em um toque no pelotão intermediário na sexta volta, quebrando o bico do seu carroe terminando em quinto, quase um minuto atrás de Kirkwood. Na prova 2, a sorte foi melhor e ele terminou em terceiro, pouco atrás de seu companheiro de equipe, mas aí a liderança do campeonato já era.
Agora, Lindh está 20 pontos atrás de Kirkwood faltando apenas as duas provas em Laguna Seca. Essa é uma grande desvantagem, já que o máximo que ele poderia descontar em uma prova seria 25 pontos (o vencedor de cada prova no Road to Indy ganha 30 pontos, além de um ponto pela pole, uma pela volta mais rápida e um pelo maior número de voltas lideradas mas, com o grid menor da Indy Pro 2000, o último colocado marca 8 pontos, fazendo ser possível descontar apenas 25). A matemática é simples: se Kirkwood ganhar uma das corridas ou terminar as duas provas entre os cinco primeiros ele é campeão e, se Lindh não ganhar, a situação é mais favorável ainda.
A presão está toda em cima de Lindh que, novamente, corre risco de perder o título para Kyle Kirkwood. Os dois se enfrentaram na USF2000 do ano passado, onde Kirkwood venceu 12 das 14 provas da temporada e foi campeão com mais de 200 pontos a frente de Lindh. Na ocasião, Kirkwood pilotava pela Cape Motorsports, heptacampeã da categoria mas, agora, na Indy Pro 2000, Lindh tinha a vantagem do equipamento. come sse equipamento, Lindh mostrou grande regularidade terminando todas as provas entre os cinco primeiros colocados mas, quando Kirkwood conseguiu equiparar (ou ultrapassar) em desempenho, o sueco não foi tão bem pe pardeu praticamente todos os embates.
Será que esse domínio se repetirá em Laguna Seca e teremos Kirkwood vencendo seu quarto campeonato nos últimos dois anos? Aguardemos!!
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