Se dentro da pista de Mid-Ohio a sexta-feira foi quente e cheia de surpresas, fora dela também. A Rádio Paddock da Indy fez até conexão com a Rádio Paddock da F1 na Alemanha e muitas mudanças que podem alterar a próxima temporada foram discutidas hoje.

O futuro de Rossi e Herta

Começando então pelo futuro do californiano Alexander Rossi. Segundo Bruce Martin do portal Yahoo, a equipe Andretti programou um Driver Media para o sábado onde deve anunciar a extensão do contrato de Rossi para pelo menos a temporada de 2020. A partir de então, o foco da equipe deve ser a expansão para cinco carros no ano que vem ou a manutenção da parceria com a Harding Racing.

A equipe de Mike Harding não indicou nenhuma renovação de contrato com Colton Herta e está enfrentando uma grave crise financeira. Ainda de acordo com a NBC, o mecenas George Steinbrenner IV e o padrasto Sean Jones não conseguiram atrair patrocínios para a equipe e não houve nenhum apoio da parte deles. Neste ano, a Harding lutou muito para costurar um acordo com a GESS International mas o presidente Brian Barnhart já manifestou que não haverá orçamento suficiente se não tiver um patrocinador adicional.

É por conta desse estado calamitoso da Harding que a Andretti precisa decidir se vai incorporar Herta ou mesmo demitir Zach Veach, que não tem bons resultados. Até porque existe uma pequena possibilidade de Roger Penske adquirir os serviços de Herta como prêmio de consolação se fracassar na tentativa de contratar Rossi. 

Mas Penske também precisa pesar a balança entre expandir para quatro carros ou demitir Will Power, que vive a pior fase da carreira. E por mais incrível que pareça, a primeira opção é a mais improvável, o que dificulta a ida de Herta para o time mais forte do certame.

McLaren inclinada a fazer full season

Viajando ao outro lado do oceano, surgiu o principal rumor do dia. Para a reportagem da Racer, o CEO da McLaren, Zak Brown, declarou que trabalha para um possível retorno para a Indy em 2020. Dessa vez participando da temporada completa, ele acredita poder dar a volta por cima depois do vexame na Indy 500 deste ano. Brown também disse que espera contar com Fernando Alonso no cockpit e planeja um carro vencedor.


Por outro lado, existe um grande impasse para ser resolvido. O rompimento com a Honda na F1 abriu uma enorme ferida nas relações da equipe com a montadora japonesa. A separação foi tão extrema ao ponto de os principais executivos no Japão proibirem que a HPD nos Estados Unidos faça qualquer tipo de negócio com a McLaren. A solução portanto seria se aliar com a Harding e de certa forma salvar o time da falência.

Marcus Ericsson pode sair da SPM

Completando as notícias de silly season, Mike Hull, declarou que Felix Rosenqvist estará de volta em 2020 no carro #10 da equipe Chip Ganassi Racing. Porém o outro sueco do grid, Marcus Ericsson, não tem vaga garantida e inclusive está assistindo a equipe SPM testar pilotos para que possivelmente assumam sua vaga, entre eles o brasileiro Felipe Nasr.

Ainda é muito cedo para cravar qualquer uma das especulações, mas é preciso observar com muita atenção em quais circunstâncias a McLaren quer fazer parte da Indy. Pra quem curte teorias da conspiração, a entrada do time pode ser um laboratório para a nova F1 de 2021 com efeito solo e estilo Indy que a Liberty está tentando impôr. Deixe sua opinião nos comentários!

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