As três categorias do Road to Indy terão corridas em ovais esse ano, e todas as corridas em ovais que USF2000, Pro Mazda, e Indy Lights correrem terão sua pontuação aumentada em 50%, ou quase.
Na verdade isso foi anunciado a muito tempo atrás, no vídeo de apresentação da temporada 2018 do Road to Indy, que comenta que as corridas em circuito oval teriam incremento em sua pontuação; entretanto, a Andersen Promotions, empresa que regulamenta e organiza a Indy Lights, a Pro Mazda e a USF2000, divulgo como apenas recentemente.

Optou-se pelo simples, e agora todas as provas em ovais terão sua pontuação aumentada em 50%. 


Apesar de ser simples, a pontuação gerou uma desigualdade interessante no Road to Indy. Acompanhe comigo e veja o motivo de tornar a coisa mais interessante:

O número de pontos dados no Road to Indy para a vitória atualmente é de 30 pontos. Com a nova regra, os mistos ainda valem o máximo de 30 pontos para a vitória, no entanto, geralmente acontecem rodadas duplas nesse tipo de circuito, somando 60 pontos em um fim de semana. Enquanto isso, a vitória nos ovais aumentam de 30 para 45 pontos, equilibrando um pouco a situação, já que, geralmente, acontece apenas uma prova nesse tipo de circuito.

Essa diferença na pontuação equilibra um bocado na importância dos ovais no calendário. A USF2000 é a menos afetada, já que a categoria corre apenas no oval de Lucas Oil, em Indianápolis no mês de maio, aumentando em 3% a proporção da pontuação entre a pontuação de mistos e de ovais no ano. A Indy Lights sofre uma mudança de 5% na pontuação, devido ao aumento de 45 pontos por correr em três ovais: Gateway, Iowa e Indianápolis. A Pro Mazda é a mais afetada com a mudança, tendo um aumento de 10% na proporção Misto/Oval não só pelo aumento da pontuação por força da regra, mas pela inclusão de uma prova no oval de Lucas Oil, triplicando a pontuação dada para os ovais.

Isso também cria uma proporção interessante na caminhada rumo à Indy, com os ovais adquirindo importância crescente conforme se sobe as categorias e não dá saltos muitos abruptos nessa importância.


Bem, a importância ainda não é tão gritante assim, e pilotos das categorias iniciais ainda podem se dar ao luxo de passar pelo ano sem ter bons resultados em ovais, mas já é um bom passo para equilibrar as coisas sem ter de encarecer ainda mais os custos das categorias, com os pilotos sendo obrigados, pouco a pouco, a serem mais completos.

A minha única reclamação é que, com o aumento sendo em 50%, o padrão da pontuação ficou irregular, e quem tem TOC sofrerá um bocado:


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