Que o ano de 2016 foi um PenskeFest todos nós sabemos mas, será que houve mudança no equilíbrio de forças entre as equipes sofreu alguma modificação na temporada que se passou?
![]() |
Indy não é química mas também tem seus equilíbrios. |
A resposta é sim. O ano de 2016, com um domínio gigantesco da Chevy sobre a Honda e da Penske sobre as outras equipes, houveram algumas mudanças no equilíbrio entre as equipes na temporada que se passou.
Mas antes, lembramos que a Indy, por todos andarem consideravelmente próximos mas ainda haver uma separação em alguns detalhes que fazer uma diferença significativa. Assim, definir o limiar de quem é grande, média ou pequena é consideravelmente complicado. Baseado no equilíbrio, na solidez da equipe e na frequência que essas equipes batalham pela liderança, definimos esses parâmetros para separa-las em categorias:
Paraíso - as equipes que brigavam pela vitória no ano todo e tinham pilotos disputando o campeonato de forma sólida.
Mundo Mortal - as equipes que:
- brigavam pela vitória durante apenas uma parte da temporada
- ou disputavam esporadicamente a vitória mas não ficavam na rabeira.
- ou equipes muito díspares com um carro/piloto bom e um carro/piloto ruim.
Purgatório - brigou pela vitória raramente ou nunca e nem cogitou disputar o campeonato.
E o resultado de 2016 foram esses três retângulos muito mal formados e de tamanhos sem padrão, feitos no Paint:
Paraíso (Penske e Ganassi): Acho que desde sempre (desde 2007 pelo menos) essas equipes estiveram entre as grandes da Indy. Mas o equilíbrio de forças esse ano passou longe de ser equilibrado.
Com dez vitórias e doze poles durante todo o ano, a Penske humilhou a concorrência. O faqto dos carros com motores/aerokit Chevrolet serem disparados os melhores carros na maioria dos circuitos (a Honda só conseguiu emparelhar um pouco nos superspeedways), e o fato da equipe de Roger Penske servir como base para o aerkit esse ano ajudou muito ela a chutar bundas em 2016 (e, muito provavelmente, repetir em 2017).
A chip Ganassi, na gigantesca maioria do tempo, apenas pegou o vácuo do melhor equipamento e ganhou dos Hondas a maior parte do tempo. bem, pelo menos o dixon e o Tony fizeram isso, enquanto chilton se preocupava em completar sem bater e Kimball não se preocupa com nada. A mudnça para a Honda tem muito a ver com isso.
Stairway to Heaven (Andretti e RLL): Esse foi o retrato da Indy no ano passado: as principais equipes com motor/aerokit Chevy na frente das principais equipes com motor/aerokit Honda.
A Andretti Autosport teve um ano sabático, onde lutou por alguns pódios esporádicos e com todos os seus quatro pilotos terminando o campeonato atrás de Charlie Kimball. Entretanto, nas 500 milhas de Indianápolis a história sempre é diferente, e a Andretti conseguiu meter uma dobradinha com a esfinge Alexander Rossi e o emocionado Carlos Muñoz, além de Hunter-Reay e Townsend Bell sempre figurarem na frente do grid. Esse é o único motivo da andretti ainda não ser considerada equipe média: em Indianápolis ela sempre vem extremamente forte e deve-se respeitar o peso que isso tem.
A Rahal Letterman Lanigan Racing repetiu a fórmula de 2015 e teve o mesmo bom resultado, se consolidando como o carro a ser observado para 2017. Mas grande parte do passo para a equipe ser grande reside nesse ponto: "o" carro. Ter apenas um carro em uma categoria com corridas ao estilo da Indy abre muito sopa para o azar, onde um toquezinho e todo o trabalho da equipe vai embora.
Mundo Mortal (Ed Carpenter e Schmidt-Peterson): Apenas duas equipes que, segundo minhas opinião, figuraram como equipes médias, as equipes dos ex-IRL Sam Schmidt e Ed Carpenter. Isso se deve muito a separação que o grid teve esse ano, onde a diferença de motores/aerokits e o espalhamento dos carros e equipes.
E, por falar em separação, a Ed Carpenter sofreu do mesmo problema que a CFH sofreu no ano passado e a SPM sofreu enquanto Pagenaud corria na equipe: um carro vai extraordinariamente bem, enquanto o outro sofre no meio/fundo do grid. Nesse ano, a Ed Carpenter Racing viveu grandes momentos com Josef Newgarden guiando o #67, enquanto o #20 vivia o meio ou o fundo do grid enquanto guiado por Spencer Pigot nos mistos e Ed Carpenter nos ovais.
Enquanto isso, a Schmidt-Peterson Motorsports quase não mudou, e os resultados foram quase os mesmos. A principal diferença para a equipe entre 2015 e o ano passado foi a presença de James Hinchcliffe, que quase não morreu na temporada passada e, por isso, pode correr todas as provas. A equipe teve alguns bons momentos, principalmente nos suprespeedways, mas não avançou muito e permaneceu na meiota do grid.
Highway to Hell (KV Racing Technology): A agora ex-equipe de Kevin Kalkhoven e Jimmy Vasser vinha fazendo um trabalho honesto na categoria, mas a gradativa perda de estrutura e solidez da equipe chegou a níveis críticos, com grande parte da estrutura se mantendo com os subsídios que a categoria proporciona. No fim, foi inevitável o fechamento da equipe.
Purgatório (AJ Foyt e Dale Coyne): O purgatório também teve aumento em sua população. Enquanto a AJ Foyt Racing almejava subir cada vez mais mantendo a dupla de pilotos e sua estrutura, a Dale Coyne partia para sua estratégia de sempre, com um piloto se mantendo a temporada toda com seu patrocínio e o outro carro sendo leiloado etapa por etapa.
No fim, Conor Daly se mostrou algumas vezes na briga pela vitória, mas foram raras essas chances e estes se perderam no mar de maus resultados que foi o ano das duas equipes e quatro carros que, junto com Max Chilton, Marco Andretti e Mikhail Aleshin, constantemente fechavam o grid.
E, com isso, fechamos não só o equilíbrio de forças na Indy em 2016, mas os assustos de opinião do site sobre a temporada passada; afinal, a primeira etapa do campeonato de 2017 já acontece daqui a dois fins de semana. A Penske vai dominar tanto quanto o ano passado (muito provavelmente sim)? A Ganassi se comportará como, agora que está com a ajuda da Honda? A AJ Foyt vai subir de produção com os Chevy? E a Dale Coyne, vai surpreender depois de escolher seus pilotos tão antecipadamente?? Aguardemos!!
E o resultado de 2016 foram esses três retângulos muito mal formados e de tamanhos sem padrão, feitos no Paint:

Com dez vitórias e doze poles durante todo o ano, a Penske humilhou a concorrência. O faqto dos carros com motores/aerokit Chevrolet serem disparados os melhores carros na maioria dos circuitos (a Honda só conseguiu emparelhar um pouco nos superspeedways), e o fato da equipe de Roger Penske servir como base para o aerkit esse ano ajudou muito ela a chutar bundas em 2016 (e, muito provavelmente, repetir em 2017).
A chip Ganassi, na gigantesca maioria do tempo, apenas pegou o vácuo do melhor equipamento e ganhou dos Hondas a maior parte do tempo. bem, pelo menos o dixon e o Tony fizeram isso, enquanto chilton se preocupava em completar sem bater e Kimball não se preocupa com nada. A mudnça para a Honda tem muito a ver com isso.
Stairway to Heaven (Andretti e RLL): Esse foi o retrato da Indy no ano passado: as principais equipes com motor/aerokit Chevy na frente das principais equipes com motor/aerokit Honda.
A Andretti Autosport teve um ano sabático, onde lutou por alguns pódios esporádicos e com todos os seus quatro pilotos terminando o campeonato atrás de Charlie Kimball. Entretanto, nas 500 milhas de Indianápolis a história sempre é diferente, e a Andretti conseguiu meter uma dobradinha com a esfinge Alexander Rossi e o emocionado Carlos Muñoz, além de Hunter-Reay e Townsend Bell sempre figurarem na frente do grid. Esse é o único motivo da andretti ainda não ser considerada equipe média: em Indianápolis ela sempre vem extremamente forte e deve-se respeitar o peso que isso tem.
A Rahal Letterman Lanigan Racing repetiu a fórmula de 2015 e teve o mesmo bom resultado, se consolidando como o carro a ser observado para 2017. Mas grande parte do passo para a equipe ser grande reside nesse ponto: "o" carro. Ter apenas um carro em uma categoria com corridas ao estilo da Indy abre muito sopa para o azar, onde um toquezinho e todo o trabalho da equipe vai embora.
Mundo Mortal (Ed Carpenter e Schmidt-Peterson): Apenas duas equipes que, segundo minhas opinião, figuraram como equipes médias, as equipes dos ex-IRL Sam Schmidt e Ed Carpenter. Isso se deve muito a separação que o grid teve esse ano, onde a diferença de motores/aerokits e o espalhamento dos carros e equipes.
E, por falar em separação, a Ed Carpenter sofreu do mesmo problema que a CFH sofreu no ano passado e a SPM sofreu enquanto Pagenaud corria na equipe: um carro vai extraordinariamente bem, enquanto o outro sofre no meio/fundo do grid. Nesse ano, a Ed Carpenter Racing viveu grandes momentos com Josef Newgarden guiando o #67, enquanto o #20 vivia o meio ou o fundo do grid enquanto guiado por Spencer Pigot nos mistos e Ed Carpenter nos ovais.
Enquanto isso, a Schmidt-Peterson Motorsports quase não mudou, e os resultados foram quase os mesmos. A principal diferença para a equipe entre 2015 e o ano passado foi a presença de James Hinchcliffe, que quase não morreu na temporada passada e, por isso, pode correr todas as provas. A equipe teve alguns bons momentos, principalmente nos suprespeedways, mas não avançou muito e permaneceu na meiota do grid.
Highway to Hell (KV Racing Technology): A agora ex-equipe de Kevin Kalkhoven e Jimmy Vasser vinha fazendo um trabalho honesto na categoria, mas a gradativa perda de estrutura e solidez da equipe chegou a níveis críticos, com grande parte da estrutura se mantendo com os subsídios que a categoria proporciona. No fim, foi inevitável o fechamento da equipe.
Purgatório (AJ Foyt e Dale Coyne): O purgatório também teve aumento em sua população. Enquanto a AJ Foyt Racing almejava subir cada vez mais mantendo a dupla de pilotos e sua estrutura, a Dale Coyne partia para sua estratégia de sempre, com um piloto se mantendo a temporada toda com seu patrocínio e o outro carro sendo leiloado etapa por etapa.
No fim, Conor Daly se mostrou algumas vezes na briga pela vitória, mas foram raras essas chances e estes se perderam no mar de maus resultados que foi o ano das duas equipes e quatro carros que, junto com Max Chilton, Marco Andretti e Mikhail Aleshin, constantemente fechavam o grid.
E, com isso, fechamos não só o equilíbrio de forças na Indy em 2016, mas os assustos de opinião do site sobre a temporada passada; afinal, a primeira etapa do campeonato de 2017 já acontece daqui a dois fins de semana. A Penske vai dominar tanto quanto o ano passado (muito provavelmente sim)? A Ganassi se comportará como, agora que está com a ajuda da Honda? A AJ Foyt vai subir de produção com os Chevy? E a Dale Coyne, vai surpreender depois de escolher seus pilotos tão antecipadamente?? Aguardemos!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário