LI-QUI-DA-ÇÃO! É só amanhã!! A Pro Mazda passará por sérias mudanças para diminuir custos e aumentar as premiações para atrair os olhos para a categoria, que está relegada em 2016.
Lutando para voltar aos tempos de grid cheio.
A Pro Mazda vem vivendo momentos difíceis nesse ano de 2016. A categoria sempre foi  a ponte entre os carros com quase nada de aerodinâmica da USF2000 para os monopostos mais próximos da Indy Lights e da Indycar. Na minha humilde opinião, sempre foi a categoria mais interessante de se acompanhar do Road to Indy, pois os pilotos sempre vinham bem nivelados (apesar da Juncos sempre ganhar os campeonatos, as corridas sempre eram indefinidas), e os carros mais rápidos deixavam a competição mais interessante.

Mas tem nada disso nesse ano. O fato de haver apenas três equipes e sete ou oito participantes na categoria principal atrapalhou muito a emoção e faz pairar uma dúvida sobre os pilotos que se destacam esse ano: será que eles são bons mesmo ou apenas se destacaram no meio de sete pilotos?

Esse problema do grid vazio veio em uma fase muito complicada da Pro Mazda. A Andersen Promotions planejou uma troca de chassi para todas as categorias do Road to Indy; a da Indy Lights ocorreu em 2015, a da USF2000 acontecerá no ano que vem e a da Pro Mazda está programada para 2018. A mudança de chassis na USF2000 interferiu indiretamente na PRo Mazda, pois os donos de equipe diminuíram seus investimentos na Pro Mazda para gastar seus chassis velhos da USF2000 e que serão inúteis no ano que vem. 
Xô grid pequeno!
Para evitar que essa situação nas temporadas seguintes e miar os planos de Dan Andersen, uma série de medidas foram tomadas para que o grid não fique esvaziado novamente. A maioria das decisões envolvem diretamente dinheiro, são elas:

  • O aumento na premiação de cada corrida a partir da próxima etapa, já em Laguna Seca. O montante distribuído em cada prova ultrapassará os 60 mil dólares, sendo quase dez mil dólares para o vencedor de cada prova. Parece pouco, mas já custeia toda uma etapa da Pro Mazda e sobra algum dinheirinho.
  • Ainda nesse ano, a inscrição para a etapa final em Laguna Seca terá desconto de 50%, além de ganhar um jogo completo de pneus Cooper para usar nesse fim de semana e desconto na inscrição da equipe para 2017.
  • Aumento também na premiação no fim da temporada. A bolsa que o piloto campeão ganha para subir rumo à Indy Lights aumentou de 590 para 790 mil dólares, e a premiação no fim do ano passará, pela primeira vez na história da categoria, de um milhão de dólares. Um dia de testes em um time da Indy Lights também será dado para os três primeiros colocados do campeonato, além de uma carro da Pro Mazda do ano de 2018 para o novato do ano.
  • Em 2017, cada carro que se inscrever em todas as etapas do campeonato ganhará descontos na compra dos chassis novos para 2018, além dos 20% já fornecidos.
  • Será criada uma categoria nova, a National Class. Ela correrá ao mesmo tempo da Championship Class, mas utilizará apenas os chassis atuais da categoria ou os carros da antiga Star Mazda.
Mas a mudança mais importante não mexe diretamente com os bolsos, mas com o calendário da categoria. No ano que vem haverão apenas seis etapas no calendário, onde serão distribuídas 14 provas, que acontecerão em um circuito de rua, um circuito oval e quatro circuitos em mistos permanentes. 

Usando um pouquinho de lógica, dá pra presumir que esses circuitos são: St. Petersburg, a abertura do campeonato; Barber, Indianápolis Misto, Lucas Oil Raceway, Mid-Ohio e aí eu não sei se voltam pra Sonoma ou se continuam fazendo a custosa etapa extra em Laguna Seca.

Pessoalmente não sei se essas medidas darão certo, mas gostei de ver a confiança que Andersen está colocando em forma de uma gigantesca quantia de dinheiro na categoria. Essa brincadeira deve custar cerca de cinco ou seis milhões de dólares, e a categoria não contam com mais apoio além da Mazda e da Cooper.

Mexer no bolso sempre ajuda, mas será suficiente? Espero que sim!!!

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