A INDYCAR não terá mais um presidente de competição e operações, depois da saída de Derrick Walker o cargo ficará permanentemente vago.

Após o anúncio da saída de Derrick Walker do cargo de dirigente de Operações e Competição da INDYCAR (conte quando "da" ou "do" tem nessa frase) no dia 30 de julho, ficou uma certa dúvida de quem entraria naquele que muitos classificam como braço direito de Mark Miles.
Hierarquia da INDYCAR: Antes e Depois.
Muito se especulou se um dos dirigentes de operações (Vince Kramer), competições (Brian Barnhart) ou de engenharia (Will Philips) subiria para o cargo ou se alguém novo surgiria na direção criada em 2013, mas Mark Miles confirmou em uma entrevista no USA Today que ninguém o substituirá, e que haverá uma mudança na hierarquia e na responsabilidade dos cargos. Miles explica porque eu mesmo tive dificuldades em entender:

"As descrições das responsabilidades e a hierarquia foram revisadas," diz Miles. "A posição de Walker era responsável por três áreas que atualmente chamamos de 'técnicas'; isso é, toda a engenharia (aerodinâmica, motor ou todo o resto) incluindo a segurança do carro. Há três pessoas que se reportam a esta posição, Will Phillips, que é o engenheiro-chefe e tem toda a parte de engenharia sob sua responsabilidade; Brian Barnhart, que tem a competição todo o controle de corrida, monitoramento e segurança na sua responsabilidade e terceira parte é Vince Kremer que tem as operações e logística de tudo. O Cargo de Walker era responsável pelas operações e competição mas, conforme fui ficando mais envolvido, haviam pessoas que se reportavam diretamente a mim."
Maik Miles: vice-dono da INDYCAR.
"A forma que a maioria das pessoas veem o trabalho de competição, operação e engenharia da INDYCAR creio que permanecerá imutável. Nossa diretoria de competições, operações, nossa corrida, nossas regras e nossos carros vão ser reportadas diretamente a mim".

Se eu entendi bem a fala do Miles é que, anteriormente, os diretores-técnicos se reportavam primeiro a Walker e depois ele se reportava para Miles. Muito porque Miles não era muito entendido das coisas da Indycar e da INDYCAR. Mas, conforme Miles foi pegando o jeito da coisa, ele foi se envolvendo mais, os técnicos se reportavam a ele e pulavam Walker, a ponto do cargo de Walker ficar meio que em desuso.

Sendo esse o caso, a saída de Walker parecia inevitável e, então, uma boa.

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