Nessa revolução inglesa da Indy Lights, Chilton e a Carlin volta a ter as atenções no grid da Indy Lights. O campeonato fica mais embolado que o novelo de lã da sua avó.
Carlin aomilhando num oval. 

Treinos

Para Iowa, a segunda etapa seguida em ovais, os mesmos onze carros que estiveram em Milwaukee foi pra Newton. A 8 Star Motorsports continua desaparecida e a Andersen Promotions já cogita oferecer recompensa para quem souber a localização da equipe.

Eles começaram os treinos na quinta-feira a noite, junto com a ARCA. Nessa hora de treinos, a Schmist-Peterson Motorsports fez as três primeiras posições com os veteranos Jack Harvey e Scott Anderson, junto com o novato RC Enerson. Seguidos pela dupla da Juncos (Spencer Pigot e Kyle Kaiser), a dupla da Carlin (Ed Jones e Max Chilton) e da dupla da Belardi (Félix Serralles e Juan Piedrahita).

Na sexta-feira não mudou muita coisa, com as quatro SPM nas quatro primeira posições e Jack Harvey fazendo a volta mais rápida dos treinos (161,145 mph) em cinco voltas. Só que a Carlin vinha subindo, já superando a dupla da Juncos e assumindo o quinto e sexto lugares.

Para o sábado havia os treinos que realmente valiam alguma coisa: a qualificação e a corrida. Na hora do almoço, cada piloto daria duas voltas e o mais rápido na soma dos tempos ficaria com a pole, e foi nessa hora que a Carlin mostrou suas garras. Todos se surpreenderam quando Jones, o oitavo a ir pra pista, fez as duas voltas com 162 milhas de média e assumia a ponta provisória, mal imaginando que Chilton, todo possuído pelo ritmo da ragatanga, faria a pole em Iowa.
Resultados do treino classificatório, favor não notar o nome de Félix Serralles

Corrida

Largada tranquila! Chilton e Jones saem na frente, enquanto RC Enerson saía do sexto para o terceiro lugar já no fim da primeira volta.

Nas voltas seguintes, logo as Carlin conseguiram, pela primeira vez no ano, abrir diferença para os outros competidores nos ovais. Na volta dez de cem no total, Chilton abriu um segundo para Jones, que era cerca de três décimos mais rápido que os pilotos atrás dele e conseguiam abrir diferença.

Enerson como líder do resto.
Mais atrás vinha a verdadeira briga da prova. Enerson vinha na frente, segurando Harvey, Ringel, Kaiser e Anderson. Pigot, as Belardi e Shelby Blackstock não mostravam ritmo, e loteavam o fundo do grid. E assim foi durante todo o primeiro terço da prova.

Na volta 35 aconteceu a primeira ultrapassagem mais na frente, com Kaiser passando Ringel e assumindo o quinto posto. A escassez de ultrapassagens acontece porque esse carro é mais arisco que o antigo, fazendo com que o processo de ficar lado a lado e pegar o vácuo seja consideravelmente mais difícil que antes.

Pois bem, seguindo na prova, chegamos na metade e os líderes já chegaram no comboio de carros vermelhos que iam levar uma volta. Enquanto Chilton se embananava um pouco para dar volta em Spencer Pigot, Jones aproveitou e o passou na volta 51, assumindo a ponta da prova. Cinco voltas depois, um dos pneus de Félix Serralles, que vinha brigando com Spencer Pigot pra não ficar em último lugar mora (já que a Andretti e Blackstock só se arrastam pela pista) sofre um furo, o piloto vai pros boxes e a equipe demora maravilhosas CINCO VOLTAS para trocá-lo.

Serralles em seu inferno astral , praticament abandonado sua sexta rova.
A bandeira amarela que não veio para Serralles veio para Ringel. Na volta 45 o moço de habilidade duvidosa vindo da F-Atlantic começou a ter problemas de câmbio, mas como em Iowa o pessoal só troca uma marcha, até que conseguia levar de boa. Até a volta 64, quando seu câmbio parou definitivamente de funcionar. Bandeira Amarela. Vale constar que meia volta antes Chilton conseguiu ultrapassar Ed Jones, colocando por dentro na curva 3, terminando a ultrapassagem na reta principal e assumindo aponta da prova.

Relargada na volta 72, com Chilton na ponta seguido por Jones, Enerson, Kaiser, Harvey e Anderson. Só eles estavam na mesma volta do líder.

E acabou a review aqui, porque aconteceu mais nada na prova. Kaiser até tentou passar Enerson, mas não conseguiu passar, daí desgastou seus pneus e teve que segurar Harvey, que não o passou.

Chilton fez seu comeback e ganhou! Seguido por Jones, que ainda briga pelo campeonato, e RC Enerson. Chilton dedicou a vitória ao recém falecido Jules Bianchi, pois os dois foram companheiros de equipe penando correndo na Marússia. Ele pediu para os pilotos da Indycar fazerem um minuto de silêncio em homenagem ao Francês, e disse palavras bem bonitas na coletiva de imprensa logo depois da vitória:
"Aprendi muito com ele. Ele era parte dessa vitória. Pensava nele, provavelmente, a cada cinco ou dez voltas, porque ele era um piloto destinado a ser campeão do mundo. 
Dedico essa vitória a Jules. Eu não estaria aqui se ele tivesse feito uma corrida perfeita, como sempre.
Fui seu companheiro de equipe durante dois anos e eu tinha que ter um dia absolutamente perfeito para vencê-lo."

Max Chilton (copiei descaradamente do F1 da Depressão)
Resultados e pódio, moças afastadas.


Com isso, Harvey ainda é líder do campeonato e Pigot é segundo mesmo não fazendo nada de útil nas duas últimas provas. Jones, com o segundo lugar, tirou mais alguns pontos da diferença pro belo inglês e está definitivamente na briga pelo título. Enerson vem em quarto, mas já tá quase 60 pontos atrás de Harvey. Só esses tem chances matemáticas de título.

E a próxima etapa já é a penúltima do campeonato, com rodada dupla em Mid-oHio nos dias 1º e 2 de agosto. Até lá!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário