Olá pessoas! Acabou a temporada 2014 da Indycar, e o que começa depois é a gigantesca retrospectiva da Indy Lights que eu sempre faço! O intuito dessa(s) postagem(ns) é você vê-la, ver as imagens e conseguir compreender os principais fatos e alguns pontos interessantes da temporada sem precisar ver as corridas!

Dessa vez o grid empatou com o EXO no número de integrantes. Mas quantidade não é qualidade, como o o próprio EXO comprova. 
Mas, haverão duas mudanças para o que fiz no ano passado (foi dividido em três, o primeiro aqui, o segundo aqui e o terceiro aqui). Primeiramente, não tenho necessidade de fazer aquele plano de fundo gigante que foi a primeira postagem, pois já fiz algo parecido quando o Razia anunciou que ia correr na Indy Lights, dai o povo poderia entender melhor a categoria e a temporada de 2014, ela está aqui.

Segundamente, nos lances mais importantes eu fazia uma imagem gigante no estilo quadrinho. Eu achei legal e serviu razoavelmente bem, mas queria melhorar para esse. Então, nessa retrospectiva usarei GIFs. Acho que fica mais cool, transado e chuchu beleza.

Depois dessa introdução novamente longuíssima e com um mar de links pra vocês conferirem (ou não), vamos finalmente começar:

Retrospectiva Indy Lights 2014 (1/3): Ascensão dos experientes (favor relevar J. P. García) e derrocada da Schmidt-Peterson

Até 2013: Schmidt na frente, em 2014: Schmidt atrás.
Isso tudo do título foi prenunciado na pré-temporada. Desde o Chris Griffis Memorial Test realizado em dezembro de 2013 até os últimos treinos dez dias antes da primeira prova.

Normalmente, o ritmo da Indy Lights eram: a equipe de Sam Schmidt se dando melhor em treinos classificatórios, com a Andretti se dando melhor com pneus novos e a Schmidt, mais uma vez, detonando toda a concorrência em pneus mais desgastados. Toda essa dinâmica mudou quando a Firestone foi substituída no fornecimento pela Cooper, que ofereceu à Indy Lights compostos mais resistentes.

Com isso, aquela vantagem que a Schmidt-Peterson detinha foi por água abaixo, e tanto a Belardi de Gabby Chaves como a Andretti de Matthew Brabham se revezavam na liderança dos treinos coletivos. Nos treinos livres da prova de St. Petersburg não houve grandes mudanças, com Gabby Chaves liderando todos eles, Zach Veach em Segundo e Matthew Brabham em terceiro. 

Esses foram os únicos treinos possíveis de se fazer, pois no dia seguinte uma grande tempestade compareceu ao circuito, e não possível realizar o treino classificatório porque todos os pilotos estavam mais preocupados em permanecerem vivos. Com isso, as posições no grid de largada foram definidas pelas voltas mais rápidas no treino livre; e Chaves largava na ponta.



 E essa foi a largada. Vimos Veach passar Chaves na saída da primeira curva, e o povo ainda lutando por melhores posições nas primeiras curvas quando Scott Anderson bate forte na saída da curva 3. Uma das rodas de seu carro se solta e quase atinge a cabeça de Lloyd Read, que vinha em último. Bandeira amarela e um bom começo de temporada.

Ghirelli segurando todo mundo
Entretanto, a corrida amorneceu quando veio a bandeira verde. Veach conseguiu imprimir bom ritmo e, aos poucos, abrir distância para Chaves e Brabham, enquanto os três abriam um mundaréu de diferença para as Schmidt e Alex Baron. Isso porque Ghirelli, com seu carro da Team Moore (o carro amarelo do gif), estava entre eles.

Ghirelli (a Team Moore e todas as outras equipes de um carro só) era consideravelmente mais lento que seus adversários, mas cada ultrapassagem na Indy Lights é um parto e como as ruas apertadas de St. Pete não ajudam muito, o italiano conseguiu segurar Jack Harvey, Luiz Razia, Alex Baron e o resto da Schmidt.  

O caro danificado de Brabham.
Essa disputa toda ia lhe rendendo o pódio, já que Brabham errou na curva 3 da volta 9 e perdeu uma volta arrumando seu carro nos boxes, mas toda essa resistência não durou tanto tempo. Harvey decide parar de brincar de filinha e ultrapassa tanto Baron (volta 16) quanto Ghirelli (volta 20). Baron tenta acompanhar, mas acaba se tocando com Ghirelli, e abandonando a prova.

Lá na frente, não tivemos mais emoções, e Veach vence! chaves completa em segundo e Harvey em terceiro.


Todo o certame da Indy Lights atravessou o país rumo à Long Beach, mas nem parece que mudaram de pista, pois Gabby Chaves continuou forte e liderou os treinos livres. No treino classificatório, nova surpresa com Zach Veach fazendo um temporal no fim do qualify, e ficando com a pole, Gabby em segundo, Brabham em terceiro e Baron em quarto, todos no mesmo décimo (1:15.0). A terceira fila foi loteada por Razia na quinta posição e Harvey em sexto, mas já sete e nove décimos atrás dos líderes.


Na largada, com o pequeno bump que seu companheiro lhe deu, Chaves retoma a ponta, com Veach e Brabham em segundo.

Sabe aquelas corridas em que nada acontece? Então, essa foi uma delas. Os pontos que chamaram a atenção na prova foi o problema no Belardi de Alex Baron, que o fez cair de quarto para sexto na prova, e o erro de Brabham na curva seis, mas dessa vez ele não perde tempo e consegue permanecer em terceiro. Chaves dá o troco e vence! Veach em segundo e Brabham em terceiro. A equipe de Sam Schmidt ficava fora do pódio depois de 32 corridas invictas (desde Edmonton, em 2011).


Daí veio Barber e a primeira rodada dupla do ano na Indy Lights, com a primeira prova mais curta de 40 minutos e a segunda prova com os tradicionais sessenta minutos de duração. Novamente, Andretti e Belardi dominam a ponta do grid, com Veach em primeiro, Baron em segundo e Chaves em terceiro. Luiz Razia e Jack Harvey conseguiram se meter a frente de Matthew Brabham no grid, conseguindo a quarta equnta posições, enquanto o australiano largaria de sexto.


Depois dessa pequena confusão entre companheiros de equipe, Gabby Chaves cai pro sexto lugar, enquanto Baron vai pro fim do grid, fazendo com que Razia e Harvey pulem para segundo em terceiro.

Baron Passando todo mundo, até seu companheiro de equipe.
E, novamente, não acontece muita coisa. O ponto alto da prova é a recuperação de Alex Baron, que
sai do último posto passando Scott Anderson, os dois carros da Moore (zack Meyer e Vittorio Ghirelli) Juan Pablo García e Juan Piedrahita, além do seu próprio companheiro de equipe, Gabby Chaves.

No pelotão da frente, Veach abre uma distância segura de três segundos para Razia, que abre distância maior ainda (cinco segundos) para Harvey. O inglês, por sua vez, segurou Brabham pela prova toda, e conseguiu um suado pódio.

Essa chuva toda acabou com a prova.

O grid da segunda prova foi definido pela segunda melhor volta de cada piloto no treino classificatório, e quem fez a segunda melhor volta foi Chaves, com Veach largando ao seu lado, Baron e Harvey na segunda fila.

Brabham parado.
Essa nem a largada teve tanta graça assim. A fila que seguia por dentro foi mais rápida que a fila de
fora, com isso, Baron conseguiu passar Veach enquanto Razia, que largava em quinto lugar, passou seu companheiro Harvey e assumiu o quarto posto. Além disso, Brabham sofre uma quebra em seu carro, abandonando a prova. O mesmo acontece com Vittorio Ghirelli.

Quando o mau tempo finalmente resultou em chuva (aquela chuva que caiu antes da prova da Indy que atrasou a largada), na volta 37, a corrida foi encerrada pela baixa condição de visibilidade. Chaves terminou em primeiro, com Baron fazendo a dobradinha da Belardi e Razia em terceiro, em seu segundo pódio seguido.


Até esse ponto, Veach era o líder com 181 pontos, oito a mais que Chaves e já 49 pontos a frente de Razia. A próxima prova foi a etapa no misto de Indianápolis, que a Indy Lights voltou a correr desde 2007. Foi uma rodada dupla, e duas corridas memoráveis, as melhores da temporada. Mas, fica pra próxima postagem, para não contaminar a prova com essas corridas ruins.

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