O canadense de 20 anos pilotará o #19 da Dale Coyne em todas as provas que restam do ano, menos na Indy 500, no Texas, Mid-Ohio, Portland e Sonoma.
Tudo estava planejado para a temporada de estreia de Pietro Fittipaldi na Indy. O brasileiro dividiria o carro #19 da Dale Coyne e pilotaria nas provas mais tradicionais da temporada (excetuando Long Beach): Phoenix, nas duas corridas de Indianápolis, Texas, Mid-Ohio, Portland e Sonoma. 

Enquanto isso, o brasileiro seguiria o rumo da sua carreira disputando algumas provas da Superfórmula Japonesa pela equipe UOMO Sunoco Team Le Mans nas etapas de Fuji, Motegi, Okayama e Suzuka Final; e também na temporada 2018-19 do WEC substituindo o holandês Ranger van der Zande nas 6 horas de Spa e de Fuji. Em contrapartida, a Dale Coyne seguiria sua vida no #19 com Zachary Claman de Melo pilotando o segundo carro da Dale Coyne durante o resto da temporada.

Mas tudo mudou no fim de semana passado, quando o neto de Emerson Fittipaldi estava nos treinos da primeira etapa do WEC em Spa-Francochamps e sofreu um acidente forte na Eau Rouge. Pietro sofreu fratura na perna esquerda, e o brasileiro fará seu tratamento em Indianápolis mesmo, visando voltar a tempo da etapa de Mid-Ohio, daqui a dois meses. Com esse acidente, Pietro perderá as etapas nos ovais de Indianápolis, Iowa e Texas, além da corrida no misto de Indianápolis.
O acidente.
Isso também criou uma boa dor de cabeça para Dale Coyne, dono da Dale Coyne, pois encontrar um substituto para essas provas, principalmente para as 500 milhas de Indianápolis, não será nada fácil. A Paysafe, patrocínio pessoal de Zachary Claman de Melo, assinou como patrocínio principal mas não completou o orçamento para todas as etapas, já que os patrocínios de Pietro o fariam, mas, com o piloto fora, os patrocínios também saem.

Para a primeira prova que Pietro estava escalado para participar mas não participará, o Grande Prêmio de Indianápolis Misto, de Melo foi escalado para pilotar o segundo carro da Dale Coyne. 

O canadense ressurgiu nos monopostos americanos em 2016, após uma passagem pela Europa que não rendeu muitos frutos. Correu na Indy Lights em 2016 e 2017, onde conseguiu uma vitória e dois pódios na temporada do ano passado, terminando o campeonato na quinta posição. Nesse ano disputou três provas da Indy, todas em misto e todas no mesmo carro que correrá em Indianápolis Misto: o #19 da Dale Coyne. O melhor resultado obtido, tanto ele quanto do segundo carro da Dale Coyne, foi na abertura do campeonato em St. Pete, quando conseguiu um 17º, uma volta atrás do vencedor e seu companheiro de equipe, Sebastien Bourdais.
Ele e sua irmã, Zoe, são donos de uma marca de tênis incrivelmente caros, continuando a tradição da família em negócios de roucas incrivelmente caras.
Entretanto, canadense é apenas um tapa buraco, já que, efetivamente, ninguém se interessou em completar o orçamento da equipe para a prova.

O problema maior está nas 500 milhas. Zachary Claman de Melo, a princípio, não estará nesse carro, tanto por parte dele, que quer estrear em ovais apenas no final do campeonato, depois de um bocado de testes anteriores, e por parte da equipe, que não quer um novato (que teria que passar pelo Rookie Orientation Program) e perder quase um dia inteiro dos quatro dias de testes para a grande prova. e, como dito anteriormente, a Payafe, apesar de aparecer como patrocínio principal do carro #19, pagou o suficiente para apenas dez prova do ano. 

Assim, a equipe procura um milagre em forma de piloto: alguém com experiência e dinheiro para bancar um carro. Existem pouquíssimos que preenchem ambos os requisitos, como Sebástian Saavedra, Townsend Bell, Matthew Brabham e até, alguns boatos sugerem, Katherine Legge.

Enquanto isso, Zachary Claman de Melo vai pilotando em todas as oportunidades que a Dale Coyne deixa de conseguir orçamento.

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