A colombiana fez um teste essa semana em Mid-Ohio, sinalizando que pode correr na principal categoria dos monopostos americanos já no ano que vem.


O teste aconteceu nessa terça-feira (6 de julho) onde Tatiana Calderón correu com o #14 da AJ Foyt Racing com patrocínio da Rokit e JR Hildebrand estava presente para auxiliá-la.


Ela chegou na segunda-feira, onde ela moldou o assento do carro e fez um track walk. O treino começou realmente no domingo, onde a piloto de 28 anos deu 87 voltas no circuito do Mid-Ohio Sports Car Course e, segundo Andy Merrick via Twitter, ela virou uma volta em 1:08.9888. O tempo em si não é lá dos melhores, estando mais de um segundo e meio atrás do melhor tempo do primeiro treino livre, feito por Newgarden, mas é similar aos tempos de Dalton Kellett e Santino Ferrucci no mesmo treino livre, por exemplo.


Tatiana Calderón tem 28 anos e começou no automobilismo de monopostos nos EUA, correndo na Star Mazda (que hoje é a Indy Pro 2000) pela Juncos em 2010 e 2011, sem impressionar muito. Acabou partindo para a Europa buscando entrar na fórmula 1, e percorreu esse caminho até 2019, quando fez uma temporada na Fórmula 2.


Vendo a dificuldade de entrar na Fórmula 1 ela começou a mudar de ares no ano passado, onde partiu para a Super Fórmula japonesa além de fazer algumas provas esporádicas em campeonatos de endurance, como o IMSA, a ELMS e as 24 horas de Le Mans. O plano era parecido para essa temporada onde ela fez as duas primeiras provas do ano na Super Fórmula, mas na terceira etapa ela foi impedida de correr por não cumprir o tempo estabelecido de quarentena e, como o campeonato da Super Fórmula possui apenas sete etapas, não fazia tanto sentido continuar a correr para não correr a temporada completa.


Assim, mesmo sendo piloto de testes da Alfa Romeo a quatro anos, cada vez mais Calderón vem se voltando os olhos de volta para os EUA, e esse teste com a Foyt foi o primeiro passo para essa volta.

Foi um sonho realizado poder pilotar um carro da Indy. Espero que essa seja uma memória de muitas que ainda virão. Desfrutei de cada segundo dessa nova experiência


Calderón agora segue como sendo uma nova opção para ocupar os cockpits da Foyt no ano que vem. O carro que ela testou é o de Bourdais, que não tem patrocínios pessoais, então existe uma chance de ela entrar no lugar do francês. Mas também há a expectativa da Rokit alinhar um segundo carro para a colombiana, o que também é uma opção viável.

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