Confira aqui quais os pilotos e a pinturas dos carros que irão dar as caras na primeira atividade da Fórmula Indy em Indianápolis esse ano no GMR Grand Prix, além de curtir um pouco mais dos detalhes e história do Circuito misto de Indianápolis.


Caso queira ver os horários e transmissão das atividades em Indianápolis misto, elas estão aqui.


O circuito misto de Indianápolis foi construído inicialmente construído para receber a Fórmula 1, com a construção demorando cerca de dois anos para a primeira prova da maior categoria do automobilismo euro-asiático no ano de 2000. Houveram muitos protestos entre os tradicionalistas, pois para muitos o Indianápolis Motor Speedway é apenas o oval, mas a corrida aconteceu assim mesmo por oito ano.

 

A categoria tinha um contrato para correr até 2003, quando foi renovado para correr até 2007 no fim do ano e não foi renovado devido aos problemas que causaram uma situação complicada onde apenas seis carros largaram em 2005. Michael Schumacher foi o maior vencedor da passagem por Indianápolis, com cinco conquistas.


No ano seguinte a família Hulman-George fez um acordo para a MotoGP substituir a fórmula 1, correndo na mesma data e fazendo modificações no circuito para que não se utilizasse mais a curva um do oval (se ela era perigosa para os carros da Fórmula, 1, imagine para as motocicletas). A prova ocorreu por oito edições, entre 2008 e 2015. Marc Marquez foi o maior vencedor da passagem da MotoGP por Indianápolis, com três conquistas.


Antes mesmo da MotoGP fazer sua passagem pelo misto de Indianápolis, foi a vez da Indy correr. Em 2014 foi acordado que a categoria adentraria em Indianápolis por duas razões: primeiro, para aumentar o número de provas no calendário, que sofreu muito com a saída das provas de Baltimore e da São Paulo Indy 300; e também para estender a presença da categoria no mês de maio que, com a remoção de uma semana inteira de testes pré-Indy 500 tinha apenas duas semanas de atividades em pista.

Carro de Ed Jones para o Indy GP


A categoria, a princípio, fez o máximo para não parecer que estivesse correndo em Indianápolis e assim enfurecer ainda mais a ala dos torcedores tradicionalistas da categoria. Atravessando a linha de largada/chegada no sentido inverso, correndo no sábado ao invés do tradicional domingo, e com largada parada nos carros da Indy. 

 

Na primeira corrida, choveu muito na classificação e isso fez com que a pole caísse no colo de Sebastian Saavedra. E Saavedra + largada parada não combina, tendo o acidente mais forte já visto no circuito misto de Indianápolis:

No geral, as corridas não são tão agitadas assim, mesmo com dois pontos de ultrapassagens bem óbvios nas freadas das curvas um e sete. Os maiores vencedores da prova foram Simon Pagenaud e Will Power, com três vitórias cada um, sendo que a Penske venceu por cinco vezes no misto de Indianápolis.

 

No ano passado, já com a categoria sob a batuta de Roger Penske, a prova foi uma das afetadas pela pandemia mundial e foi adiada. Penske aproveitou para fazer um teste, colocando a prova da Indy em conjunto com a prova NASCAR Xfinity, que aconteceria no misto de Indianápolis no dia 3 de julho e um dia antes da prova da NASCAR Cup no oval. 

 

O evento foi considerado um sucesso, e abriu as portas para que a Indy, a partir desse ano, correr no misto de Indianápolis duas vezes: uma no início de maio para começar as atividades da Indy 500 e uma segunda vez na nova data da NASCAR em Indianápolis, em agosto, com a Indy correndo no sábado e a NASCAR no misto no domingo. Sendo essa a primeira vez que as duas categorias dividirão a mesma pista no mesmo fim de semana nesse século.


Carros e pilotos

Teremos 26 carros esse ano no Grand Prix no misto de Indianápolis. Além dos 24 carros que acostumamos a ver nas três primeiras etapas do campeonato, teremos a presença de Charlie Kimball no carro #11 da AJ Foyt Racing e de Juan Pablo Montoya de volta na Indy com o carro #86 da Arrow McLaren SP. 

 

Essa será a terceira vez que Juan Pablo Montoya tentará completar uma volta no circuito Misto de Indianápolis pela McLaren, sendo que nos GPs de Indianápolis de 2005 e 2006, que ele correu pela McLaren, ele bateu na primeira volta em ambas as vezes.


Além disso, nos carros de revezamentos, Jimmie Johnson volta a assumir o #48 da Ganassi no lugar de Tony Kanaan, Max Chilton volta a assumir o #59 no lugar de Conor Daly e Romain Grosjean volta a assumir o #51 no lugar de Pietro Fittipaldi. Com isso, infelizmente, voltamos a não ter brasileiros no grid.




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