Agora a participação do #32 da Juncos Racing, com o californiano Kyle Kaiser ao volante, nas 500 milhas de Indianápolis deste ano está ameaçada.
Podemos voltar a ver o carro verde e laranja apenas com "Juncos" escrito nele. |
A lista de inscritos para tentar uma vaga no grid das 500 milhas de Indianápolis tem 36 inscritos, mas esse número pode sofrer uma baixa, isso porque a vida pelos lados da Juncos Racing não está nada fácil. A equipe do argentino Ricardo juncos não conseguiu fechar com dois de seus patrocínios principais, e agora o #32 está sem patrocínios.
Infelizmente, perdemos os dois principais patrocínos que pensamos que iam acontecer", disse Juncos. “A segunda perda foi apenas na semana passada. Mas nós estamos aqui e você sabe que o carro está pronto, Kyle está pronto, o time está pronto.
Assim, pelo menos durante as sessões de treinos, o carro da Juncos deve aparecer sem patrocinadores, a exceção dos logos que são patrocínios conjugados da categoria.
Pelo menos por enquanto, nosso carro será apenas um carro branco [no sentido de não haver logos de patrocinador], mas não vamos perder a motivação, vamos continuar lutando", disse ele. “E você nunca sabe, certo? Há histórias que nos dão esperanças de, talvez nas últimas duas semanas, ou mesmo na última semana, poder encontrar algo antes da corrida. Então, vamos focar, obviamente. Agora é hora de toda a equipe se concentrar na prática, qualificando-se para ter um desempenho tão bom quanto no ano passado. E construir o momento a partir daí, sabe?
Um carro treinando sem patrocínios está longe de ser novidade nas 500 milhas de Indianápolis, com o exemplo mais recente sendo o do australiando James Davison. ele, que corria no carro #33 oriundo de uma assiciação entre a AJ Foyt Racing, a Belardi Auto Racing (que corre na Indy Lights) e a Jonathan Byrd's Racing, também não tinha patrocinadores majoritários, com a pintura do #33 vermelha e tinha apenas os nomes das equipes escritos em preto. Após conseguir se classificar entre os 33, contrariando a maioria das expectativas, o #33 conseguiu o patrocínio da RLH, que surgiu apenas na terça-feira da semana das 500 milhas.
Ficar de fora dos treinos das 500 milhas por falta de dinheiro, apesar de possível, é difícil de acontecer no caso da Juncos, que é uma equipe mais estruturada e tem um certo aporte para investir. No entanto, há uma pressão ainda maior para a classificação do #32, pois essa parece ser a principal arma para conseguir algum patrocínio e Ricardo Juncos não sair com mais um prejuízo da fórmula Indy. A equipe, na Indycar principal, não possui recurso financeiro algum, apostando todas as suas fichas de permanecimento no padoque nessa única prova. Caso tudo dê errado e a Juncos não se classifique, seu futuro na categoria é negro.
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