A equipe que estreou no ano passado trocará de motores para a nova temporada. Isso quer dizer adeus acordo McLaren-Andretti-Harding-Chevrolet-Alonso.


Foi anunciado ontem (6 de dezembro) que uma das três novas equipes do mundo da Indy migrará de motores. A equipe de Mike Harding, Brian Barnhart e George Steinbrenner IV anunciou que correrá na temporada 2019 da fórmula Indy com motores Honda.

Essa mudança sela o acordo que há entre a Harding e a Andretti Autosport. A equipe azul e branca abrigará, na temporada do ano que vem, dois pilotos que disputaram a temporada desse ano na Indy Lights pela própria Andretti: O mexicano Patrício O'Ward (que se sagrou campeão da Lights desse ano) e Colton Herta (filho de Bryan Herta e vice-campeão da Lights).

Parece algo sem muita relevância, mas existem alguns marcos nesse anúncio. A Harding é a primeira do trio das novas equipes (formado por ela, pela Carlin e pela Juncos Racing), que estrearam com motores Chevrolet, a migrar para os motores Honda. Com isso, o número de carros que utilizarão motores Honda aumentará de doze para catorze, contra apenas dez da Chevrolet (isso caso se confirme a história de apenas um carro em temporada completa para a Juncos), isso sem contar a Meyer Shank Racing, que não confirmou quantas corridas fará na temporada 2019. 
A Harding utilizava os motores Chevy desde sua estreia, na Indy 500 de 2017.
Essa migração lenta e gradual, das equipes da Chevy para a Honda foi uma das principais causas do sucesso da montadora nipônica e do título contra sua rival americana no campeonato de construtores. Nesse ano a Honda conquistou dez vitórias no campeonato e com cinco equipes diferentes (quatro da Andretti, três da Ganassi, uma da Schmidt-Peterson, Uma da Dale Coyne e uma da Rahal Letterman), enquanto todas as seis vitórias dos motores Chevy vieram com a Penske. A montadora americana vem focando muito de seus esforços na equipe de Roger Penske, e isso está fazendo com que, aos poucos, as outras equipes que almejam algo mais e não querem ficar sob a sombra e a marca da Penske migrem para a Honda.

Essa confirmação também termina com os boatos de que o projeto da McLaren nas 500 milhas de Indianápolis, em conjunto com Fernando Alonso, e que envolvia uma hipotética e complicada migração de estrutura em mecânicos da Andretti para a Harding e da Harding para a McLaren caia completamente por terra. Aparentemente não só a Chevrolet, mas a McLaren também, estão ficando cada vez mais sem apoiadores.

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