IndyCar decidiu conceder o pedido da Honda para fazer algumas mudanças que não estavam previstas no regulamento original da Indy. Com a permissão do chamado 9.3 nesta quarta-feira (4), os japoneses podem conseguir cortar a diferença aerodinâmica que tiveram em relação à rival Chevrolet.

Mark Miles explicou que a Indy abriu uma brecha para a Honda ao notar que os japoneses estavam bastante defasados em algumas áreas da aerodinâmica.

Honda fará alterações em seu aerokit. (Foto: LAT)

"A Honda pediu à Indy que fosse liberada para fazer algumas mudanças que não estavam indicadas no regulamento 9.2 para o ano que vem. A intenção é evoluir em algumas áreas em que a Chevrolet claramente ficou à frente. Não tinha como negar", disse.

Para o dirigente, os bons resultados da Honda não justificariam a continuidade dos kits de 2015.

"Você pode argumentar contrariamente falando de vitórias, pontos e voltas mais rápidas, mas o que nós queremos ver é o quanto esses kits são ou não competitivos em todos os aspectos. Pegamos então um carro de cada montadora e colocamos em uma análise detalhada, vendo as reais diferenças", falou.

Miles contou que uma série de testes foi realizada, comprovando que a Honda tinha deficiências que deveriam ser corrigidas para 2016.

A Chevrolet, através de seu vice-presidente Jim Campbell, se manifestou contrária à permissão da Indy, mas garantiu que pensa apenas em fazer sua parte.

"As montadoras receberam o mesmo regulamento e as mesmas oportunidades. Fico muito orgulhoso do trabalho dos nossos engenheiros e parceiros, é muito bom ver nossos carros sempre no topo. Já existem regras que permitem algumas evoluções nos kits, então nós estamos desapontados com a decisão da Indy. Vamos seguir 100% focados em dar o melhor para os nossos times", disse.

A Chevrolet venceu com sobras o campeonato de montadoras em 2015. Grahal Rahal foi o melhor piloto da Honda.

Fonte: Racer/IndyCar/Grande Prêmio

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