Olá pessoas! Mais uma vez, o "informações da pista" vai te ajudar a conhecer melhor sobre o local da próxima etapa do calendário da Formula Indy. Desta vez, estamos no circuito de rua de Toronto, mais precisamente no centro de exibições da cidade, que fica às margens do Lago Ontário, que faz parte dos grandes lagos da divisa entre Estados Unidos e o país do bacon canadense. Essa, infelizmente, será a única etapa na terra de James Hinchcliffe, Greg Moore, Avril Lavigne, Nickelback e de Justin Bieber.



A cidade de Toronto recebe a Indy desde 1986, quando Bobby Rahal venceu pela única vez nas ruas da cidade canadense. Na época, a corrida foi o segundo maior evento esportivo do ano, apenas atrás do Gp do Canada de F1. Desde então, a Indy sempre correu lá (apenas em 2008 não correu graças a transição da ChampCar para a IRL). Mas antes, a etapa canadense da Indy no final dos anos 60 era em Mosport, que também fica na região de Toronto. 

Lá pelos meados de 1995 o circuito de rua tinha a maior média horária da categoria em um misto, afinal, ele é bem rápido. Hoje, o circuito interno de Indianápolis detém essa marca.  Infelizmente, o local foi palco de um acidente fatal. Jeff Krosnoff morreu durante a corrida de 1996 pela CART quando, faltando apenas quatro voltas, seu carro decola depois de tocar na traseira do sueco Stefan Johansson, voa pela grade, mata um fiscal de pista e atinge uma árvore e um poste que ficavam logo ao lado do circuito. A notícia da morte foi confirmada minutos depois e a alegria da primeira vitória do mexicano Adrian Fernandez na CART desapareceu em seguida.

Michael Andretti deve gostar desta pista, já que ele mesmo tem sete vitórias ('89, '91, '92, '94, '95, '00 e '01). Scott Dixon também deve gostar dessa pista, pois ele ganho uas duas provas do ano passado e, com isso, deu um passo grande para conquistar o título. Emerson Fittipaldi (1987) e Cristiano da Matta (2002) foram os vencedores brasileiros desta prova. 

Além da Indy, um pá de categorias corre nas ruas do centro de exibições de Toronto. Entre elas, estão a Indy Lights, a USF 2000, a Pirelli World Challenge e a Stadium Super Trucks. A programação completa você confere aqui.


O circuito tem 2.82 kms, 11 curvas e é de sentido horário, com 6 curvas para a direita e 5 para à esquerda:


Curva 1
Essa curva ae já tem bastante história. Principalmente nas largadas e relargadas. Não dá pra contar nos dedos quantos acidentes tivemos entre três ou mais carros, que se perderam na freada, ou saíram mal na curva, ou  foram tocados por trás e viraram ao contrário, ou... vesh. Para se ter uma ideia, nos últimos três anos, todo final de semana de corrida teve um big one nessa curva. Agora com duas corridas, a chance só aumenta.


Curva 3Essa é fatídica, litreralmente. Fica após a maior reta do circuito, onde o piloto vem de pé cheio na sexta marcha a 300km/h, e diminui para a segunda, contornando a menos de 80 km/h. Foi aqui que tivemos alguns sustos em acidente, e o acidente fatal de Jeff Krosnoff.


Curva 5
Essa é a curva traiçoeira do GP. Os pilotos podem tanto utilizar o traçado normal, quanto cortar caminho, mas sem acertar a barreira de pneus que serve para os pilotos não usarem a zebra (nonsense). Isso já deu muito rolo com acidente, e só os fortes consegue ultrapassar nessa curva.



Curva 8
Uma curva nornal, mas que se o piloto sair bem da curva 6, uma longa curva para a direita, ele consegue vácuo suficiente para colar e ultrapassar, mas deve tomar cuidado antes, pois pequenas curvinhas para o mesmo lado durante o trecho da curva 6 e da curva 8 cobram bastante atenção e foco de quem quer ultrapassar o piloto da frente.

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