Não? Pois agora deveria! Esses dois caras vão entrar no hall of fame dos esportes a motor dos Estados Unidos, um privilégio para poucos. Eles se juntam a nomes como Mario Andretti, AJ Foyt, Rick Mears, Dale Earnhardt, Richard Petty... mas o que eles fizeram pra entrar lá?

Dennis "Duke" Nalon 

Duke Nalon, natural de Chicago, já era conhecido como um excelente piloto de midget, que são aquelas gaiolas feitas pra correr em ovais de terra, antes mesmo da Segunda Guerra Mundial. Junto com Tony Bettenhausen, fez parte da "gangue de Chicago", pois os dois juntos arrasavam nas pistas das áreas central e leste dos Estados Unidos.

Daí ele quebrou o recorde da pista de Indianápolis em 1949, quando fez uma média de inacreditáveis 132.939mph. Então em 1951 ele quebrou novamente o recorde: 136.498mph. Só pra lembrar, na década de 50 a Indy 500 era válida pelo então novíssimo campeonato mundial de Formula 1, então já dá pra dizer que o cara fez bonito tanto na Indy quanto na F1, tendo feito pole ainda.

Ele até poderia ter uma Indy 500 no currículo, mas um problema nos pits na parte final da corrida tirou as chances de vitória. Duke nos deixou em 2001 infelizmente com sequelas do terrível acidente de 1949, quando o carro pegou fogo e ele escapou por pouco, segurando sua respiração e saltando do carro ainda em movimento. 

Lloyd Ruby

Lloyd Ruby é de Wichita, Texas, e também foi um excelente piloto de midgets. No total, foram 18 participações na Indy 500, entre 1960 e 1977. Dessas 18 participações, Ruby liderou cinco delas, somando 126 voltas no total, só que nunca venceu. Sua melhor chegada foi um terceiro lugar na edição de 1964. Ruby bateu na trave inúmeras vezes, mas sempre tinha algo que quebrava, ou um mecânico que fazia burrada nos pits e deixava o piloto sair enquanto ainda abasteciam, como aconteceu em 1969.

Sua carreira também era voltada para os carros de turismo. Ruby venceu tanto as 24 horas de Daytona (1965 e 1966), quanto as 12 horas de Sebring (1966), as duas principais corridas de endurance norte-americanas. Também em 1966, ele foi campeão do World SportsCar Championship, como era chamado o WEC na época. Infelizmente, Ruby nos deixou em 2009.

Os dois, ao todo, percorreram mais de 3.621 voltas só em Indianapolis. Daria pra dar mais de 70 voltas na Terra! A cerimônia pra colocar os nomes deles no hall of fame acontece no dia 18 de junho, em Detroit. Junto deles, também entram Mark Martin (piloto da Nascar), Tommy Kendall (campeão da Trans-Am e comentarista), Warren Johnson (hexa campeão da NHRA) e Walker Evans (seis vezes campeão da Baja 1000, corrida de oof-road realizada no México e na Califórnia).

Fontes: IndyCar | MotorSports America Hall of Fame

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