Uma série nova para entreter vocês na silly season gigante da Indy. Juntamos quatro dos escritores do site (Filipe Dutra, Marcelo Augusto, Matheus Antônio da Silva e Rômulo Silva) para comentar sobre a temporada de 2016 de todos os pilotos.




Depois de um ano em hiato, o russo voltou à cena da Indy de forma muito similar a 2014, com mesma equipe, mesmo patrocinador e mesmos resultados, conquistando pela segunda vez o segundo lugar em uma corrida da Indy. Isso foi o que achamos de seu desempenho em 2016: 




- Como vocês avaliam a temporada de 2016 de Mikhail?

Filipe: Eu sou imparcial para comentar, pois o russo foi meu piloto favorito da temporada (principalmente quando ele pilotou com o patrocínio do jogo Doom) mas acho que, considerando os outros pilotos do carro 7, ele foi bem. Não deveu à boa fase da SPM.

Marcelo: Muito boa. Só não venceu uma prova por conta da equipe que fez lambança nos pits em Mid-Ohio. Mas no geral, o retorno do russo à Indy foi acima do esperado e até surpreendente.

Matheus: Assim como a temporada da Schmidt-Peterson, poderia ser melhor se alguns erros não tivessem sido cometidos. Mas tá bem melhor que o Batidafest de 2014, onde o piloto não passava uma sem bater.

Rômulo: Foi uma grande temporada do russo. Em 2014 ele já tinha demonstrado sua capacidade de pilotar e nesta temporada ele superou as expectativas. Se sobressaiu em duas provas, tanto em Pocono quando terminou em segundo, quanto em Mid-Ohio onde ele era visivelmente o mais rápido, mas acabou envolvendo-se numa confusão nos pits que tirou a sua chance de vitória. Se não fosse isso teria terminado o ano numa posição melhor.


- Pra vocês, o russo voltou melhorado ou piorado do acidente em 2014?

Filipe: Acidente? Que acidente?

Marcelo: Melhorado. Acho que aquela pancada que ele sofreu em Fontana 2014 deve ter mexido em alguma coisa dentro do crânio dele.

Matheus: Na pilotagem acho que não, porque, por incrível que pareça, ela sempre foi dessa forma. Entretanto, no campo midiático, fez um bem danado para o russo, onde todos puderam ver que ele é o europeu que mais tem cara da Indy na história.

Rômulo: Aleshin já fazia boas corridas antes do acidente em Fontana, mas esse ano chegou com mais experiência e isso pode ser visto nas pistas. Mesmo com os aerokits e um novo engenheiro trabalhando em seu carro, ele pareceu muito confortável com todas essas mudanças. Se manter esse espírito agressivo na próxima temporada, poderá fazer um campeonato ainda melhor e conseguir a sua primeira vitória na Indy.


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