A equipe americana com dono argentino e com cores da Irlanda já definiu os quatro pilotos que terão a honra de perder o título do ano que vem. Não há muitas surpresas.

Nessa semana, em 10 de dezembro, a Juncos Racing anunciou o quarto e último integrante do quarteto que estará sob a tutela de Ricardo Juncos. O canadense Garett Grist fará seu terceiro ano na Pro Mazda, o segundo pela Juncos.

Com ele, a equipe está completa. Grist segue na equipe junto com o piloto nerd Will Owen, o único piloto de testes da Pro Mazda Nicolas Dapero e o aleatório Jake Parsons. Vejamos um por um mais detalhadamente, por ordem alfabética.

Grist deixando crescer seus cachos.
Jake Parsons comemorando enquanto
seus mecãnicos escravos da China trabalham.
Garett Grist foi o último a acertar mais uma no pela Juncos. O canadense irá para seu terceiro ano na categoria, e no ano passado ficou em terceiro lugar, no pelotão de sete pilotos que chegou em Laguna Seca brigando pelo título, e tem quatro vitórias na categoria. O seu principal destaque é a regularidade, está 18 provas sem abandonar e completou a maioria delas entre os dez primeiros. Para 2016 é seu ano sabático, pois o canadense já está no seu terceiro ano de Pro Mazda; uma hora a carreira precisa andar, e para a carreira andar ele precisa se mostrar e conseguir resultados ainda melhores, pois o dinheiro não está sobrando na família Grist.

Jake Parsons é o australiano que veio da China. Depois de sair do Kart, ele  migrou para a F Masters China, onde esteve nos últimos dois anos, conquistando o vice-campeonato no ano passado (entre dez pilotos que fizeram a temporada completa) e tendo seis vitórias em seus dois anos.  Como o F Masters China não é bom parâmetro para saber se o piloto pode se destacar na Pro Mazda, mas nos testes desse ano em COTA, Jake foi o piloto mais rápido da Juncos, começando com o pé direito mesmo ainda sendo uma incógnita. Tomara que se destaque, como Timothé Buret fez nesse ano.
Nicolas só esperando o ano começar.
Nicolas Dapero decidiu entrar de vez nos automobilismo de monopostos nesse ano, disputando os campeonatos da argentina F Renault 2.0 e na F 3 Brasil. Além disso, o argentino foi um piloto de testes da Juncos no ano passado, numa espécie de Gary Pafett da Pro Mazda. Nos testes em COTA, ele esteve quase sempre um segundo atrás do líder da sessão, e ficando quase sempre atrás de Jake Parsons. claro que treino é treino e jogo é jogo, mas não é um bom sinal.

Will Owen.
E por último vem Will Owen. O único americano do time fez um trabalho discreto na temporada de estreia e quase sempre era ofuscado pelos outros competidores que faziam barbaridades nas corridas, mas seu trabalho discreto deu algum lucro a ele, pois ele lucrou três pódios e uma dúzia de top 10. O texano é bom de treino classificatório, mas as ultrapassagens e ritmo de corrida ainda atrapalham bastante.  Owen deve mostrar algo mais esse ano, pois não há muito mais tempo pra aprender e deve se mostrar mais para avançar na carreira.

No fim, a Juncos em 2016 vem muito parecida com 2015. Temos um piloto que tem um bocado a mostrar (o próprio Garett Grist), um piloto que o que vier é lucro (Will Owen) e duas incógnitas. E, assim como 2015, o ano da Juncos deve ser regular, e seu sucesso vai depender muito se os novatos que as outras equipes costumam contratar se dão bem com a Pro Mazda.

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