Com acionamento de regra sobre aerokits para o ano seguinte, a Honda garantiu o fornecimento de motores e aerokits para 2016.
Foto meramente ilustrativa.
Um dos maiores gargalos para 2016 foi a ameaça da Honda de sair do fornecimento de motores e aerokits já a partir do ano que vem. Após alguns anos de frustrações acumuladas e os custos de fornecimento aumentando ano a ano e com um aerokit deixando a desejar, a montadora nipônica ameaçava não participar da temporada seguinte da Indycar.

Justamente a diferença de performance nos aerokits suscitou esse pequeno imbróglio no fim da temporada. O aerokit da Honda foi um completo fracasso, tinha a pretensão de ser melhor em curvas, mas logo nas primeiras etapas ela flagrante a diferença de desempenho para seu concorrente.

Isso suscita um problema gigantesco para ela, pois o desenvolvimentos dos aerokits foi congelado. Cada montadora só poderia modificar três dos 23 pontos em seus aerokits, e isso não chega nem perto do suficiente para a Honda se igualar a Chevy.

Mas há uma maneira de contornar esse problema de aerokit ruim. O livro de regras da INDYCAR, que regulamenta toda a competição da Indycar series, prevê a oportunidade de montadoras homologarem novas peças de aerokits em três ocasiões: A) Quando é o primeiro aerokit a ser homologado da montadora, B) por questões de segurança e C) quando o aerokit anterior da fabricante não se mostra competitivo.  Partindo da própria Honda, houve a declaração que o aerokit produzido por ela não seria competitivo e pediu para a INDYCAR a homologação de um novo aerokit, pelo menos para liberar mais do que três pontos para modificação.

Obviamente, o aerokit da Honda É SIM COMPETITIVO. Tá, ele não é um bom aerokit, mas ele é competitivo pelo fato de ter um de seus pilotos (Graham Rahal) disputando o título ativamente até o último instante. A Honda pretendia fazer um novo aerokit para ter mais chances de diminuir a diferença para a Chevy nos aerokits, e tendo a oportunidade de fazer um novo aerokit ajuda bastante nesse objetivo.

Esse pedido suscitou problemas para a INDYCAR, pois há a pressão da Chevy no outro lado e a INDYCAR  costuma tomar decisões ao dlado da montadora americana, vide a decisão pelo motor biturbo em 2013 e a mudança nos treinos da Indy 500 desse ano. Mas, perante a ameaça da Honda de sair e sem grandes perspectivas de novas montadoras a entrar, acabou cedendo e liberou todas as 23 partes para a Honda trabalhar. 

Para maquiar melhor a coisa toda, no dia 7 de novembro, fez-se testes em túnel de vento e verificou a falta de desempenho dos Honda perante os Chevy. Uma semana depois houve a liberação da INDYCAR.

Com isso, a Honda estará sim no grid em 2016 e 2017, pelo menos até agora.

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