Diretor executivo da INDYCAR, Mark Miles, acredita que pode usar as altas taxas de hospedagem e as constantes crises na Fórmula 1 a seu favor. Com isso, ele explora oportunidades para expandir a categoria além da América da Norte.

A Indy está em um processo de transição. Com o objetivo de compensar a falta de locais norte-americanos com um clima adequado para corridas em fevereiro e março, a direção da categoria planeja preencher esses meses com corridas no exterior.


Mark Miles está no comando da expansão da Indycar. (Foto: IMS)

O primeiro passo nesse sentido foi a intenção de ter uma corrida em Brasília no início deste mês, mas o evento foi cancelado em fevereiro. No entanto, Miles continua otimista que a IndyCar pode ter sucesso fora da América do Norte, e ele acredita que poderá fazê-lo, oferecendo-se como uma alternativa mais viável para os mercados que fixaram preços fora de cogitação da F1.

"Acreditamos que há um apetite não tão latente para as corrida da Indy em todo o mundo", disse Miles. "Eu acho que há uma grande proposta de valor quando você olha para onde podemos entrar, e que podemos oferecer em comparação com a Fórmula 1 quando você pensa sobre preço versus benefício.

"Nós não temos que cobrar o enorme valor de taxas que os promotores de corridas em países desenvolvidos estão pagando para a F1. Mas eu acho que nós podemos oferecer um produto que é extraordinariamente emocionante. Assim Eu acho que há uma grande oportunidade para nós."

A expansão planejada da IndyCar vem em um momento em que a Fórmula 1 está em crise. O Grande Prêmio da Alemanha estará ausente do calendário pela primeira vez em mais de cinco décadas, devido ao fracasso dos organizadores do evento em combinar termos com Bernie Ecclestone.

Fonte: Racer

Nenhum comentário:

Postar um comentário