A Panther decidiu entrar na justiça contra as partes envolvidas com o acordo da National Guard com a RLL, que passa a vigorar na temporada 2014 da Indy. A equipe alega que sofreu perdas devido a improbidades no processo de seleção promovido pela guarda nacional norte-americana no fim do ano passado.

As partes processadas pela Panther são a agência Docupak – que representa a National Guard –, a RLL, um diretor da patrocinadora e a própria Indy.

A partir deste ano, a National Guard, que vinha estampando o carro #4 há algum tempo, apoiará Graham Rahal. O acordo foi feito após a RLL pedir uma verba de pouco mais de US$ 12 milhões (cerca de R$ 27 mi), contra US$ 17 milhões (quase R$ 40 mi) solicitados pela Panther. Mas, de acordo com um relatório da própria companhia, não foi só isso.

A National Guard desistiu de patrocinar a Panther.  (Foto: Getty Images)

A Docupak foi encarregada de avaliar o potencial de exposição da marca que cada time poderia proporcionar. De uma lista de cinco itens, a RLL levou a melhor em três.

Só que a Panther discordou dessa lista reclamando que, por possuir um acordo de exclusividade com a Indy, seria capaz de atuar melhor nas Fan Zones montadas nos circuitos. O mesmo relatório da National Guard rejeitou a hipótese depois de receber da Indy uma confirmação de que poderia fornecer à RLL um espaço na área em 2014.

“Apesar de a Panther entender que foi prejudicada por uma avaliação da agência, os arquivos não mostram nenhuma possibilidade razoável de que essa fraqueza avaliada afetou a decisão da agência de seleção, já que a proposta da RLL continuaria mais bem cotada e mais barata. O protesto é negado”, escreveu a conselheira-geral Susan Poling.

Insatisfeito com o posicionamento da antiga parceira, John Barnes, o dono da Panther, foi à justiça. O processo foi protocolado no dia 19 de fevereiro.

De acordo com a 'Racer', Bobby Rahal ainda não sabia da ação judicial e não foi notificado.

Fonte: Grande Prêmio

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