Hélio Castroneves tem algo invejável a qualquer piloto. Ou melhor, um não, três! O brasileiro possui três triunfos nas 500 Milhas de Indianápolis. Mas uma coisa ainda o persegue: a busca pelo título da IndyCar.

Entrando em sua 20ª temporada na Indy, o piloto de 41 anos continua a ser um modelo de consistência, com cinco temporadas consecutivas terminando entre os cinco primeiros na classificação geral (quarto em 2012, segundo em '13, segundo em '14, quinto em '15 e terceiro em '16). Entretanto, o teste o mais resistente é o de suportar uma seca de vitórias que já dura duas temporadas e meia.


Foram 44 corridas desde a sua última vitória, na primeira corrida da rodada dupla de Detroit em junho de 2014.

"Já faz 20 anos e estamos fazendo tudo o que podemos, e sempre terminamos chegando perto", disse Helinho. "Nos últimos anos não estamos no círculo da vitória e isso dói. Então nós temos que descobrir uma maneira de vencer, e de lá em diante, apenas esperamos continuar o impulso para conseguir pontos".

"Temos consistência, que é provavelmente a coisa mais difícil de se manter. Temos apenas de encontrar as áreas de pontos fracos e, com certeza, o principal é ganhar uma corrida e com isso, continuamos o resto da temporada" continuou o brasileiro em entrevista ao site da IndyCar.

Hélio também comentou sobre a chegada de Josef Newgarden à Penske.

"Temos os quatro primeiros do último campeonato", disse Castroneves. "Basicamente, eu não acho que você pode fazer melhor do que isso, e esse é o nosso objetivo. E estamos procurando o mesmo resultado que temos este ano, exceto com números diferentes. Esperemos que o #3 esteja no primeiro lugar".

"Eu não tenho que provar nada a ninguém, mas quero alcançar meus objetivos, e meu objetivo é ganhar um campeonato", disse ele. "Nós só temos que juntar todas as peças. No ano passado tivemos uma temporada muito boa, tivemos a pole position, fomos rápidos, estávamos em corridas principais. Roger (Penske) sempre diz que você perde mais do que ganhar corridas, e eu concordo".

Apesar de já estar nos 41, Helio ainda não pensa em abandonar o cockpit.

"Eu não vou pensar sobre o relógio tique-taque, estou pensando em oportunidade, o que é provavelmente a motivação para voltar todos os anos. Colocar o capacete, dar o meu melhor, é isso que eu vou fazer de novo."

Helinho e os outros pilotos da Indy abrem o campeonato em St Petersburg, na Flórida, no dia 12 de março.

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