Uma série nova para entreter vocês na silly season gigante da Indy. Juntamos quatro dos escritores do site (Filipe Dutra, Marcelo Augusto, Matheus Antônio da Silva e Rômulo Silva) para comentar sobre a temporada de 2016 de todos os pilotos.



A última temporada antes de sua segunda saída da Indy foi marcada por um grande alto no início do campeonato e... nada mais.


- Como foi a temporada de 2016 de Juan Pablo?

Matheus: Montoya terminou o ano passado empatado em pontos com o líder e, com o domínio da Penske no início do ano e a vitória dele em St. Pete, eu pensava que ele estaria novamente no páreo. Mas eu fui trolado. O desempenho foi caindo, caindo, caindo... e podemos dizer que uma temporada não é boa quando você empata em pontos com Charlie Kimball.

Rômulo: Quando o Montoya venceu em St Pete logo pensei que ele repetiria o que fez em 2015, onde fez uma ótima temporada e só perdeu o título porque o Dixon fez um pacto com o capiroto. Mas pareceu meio deslocado no restante desse campeonato e muitas vezes pouco se ouvia falar no nome dele nas transmissões. Poderia ser apenas um ano apagado e voltar melhor no próximo ano, mas como ele só fará a Indy 500 em 2017 ficaremos sem a resposta.

Filipe: Foi a pior temporada dele em monopostos. Resultados discretos, sempre o pior carro da melhor equipe. É, parecia mesmo que o desfecho seria este, de diminuir a participação na temporada.

Marcelo: Deprimente. Foi clara em suas entrevistas o desânimo, após os vários abandonos durante a temporada. Com isso, a sua forma física também piorou e ficou bem evidente os "quilinhos a mais".


- No geral, os três anos de Penske foram positivos?

Matheus: Então, o primeiro foi de reaprendizado e o segundo, para voltar com tudo, foram um sucesso. Esse ano de 2016 era para ser uma consagração, mas parece que algo aconteceu (não sei se ânimo ou falta de intimidade com algo, não sei) desandou e ele largou mão de tudo. Um fim melancólico, mas uma volta bem digna para alguém que dá esses rompantes mesmo.

Rômulo: Sim. Levou as 500 Milhas em 2015 e nos dois primeiros anos disputou o título. Apesar do 2016 ruim os anos anteriores fizeram valer a pena. Ano que vem ele disputará a Indy 500 e disso ele entende. Aguardemos.

Filipe: No geral, sim. Uma Indy 500, disputa por campeonato. O retorno do colombiano a uma categoria norte-americana de monopostos serviu para mostrar que o gordinho ainda tem muita lenha por queimar. Ou tinha, né.


Marcelo: Acredito que sim. A vitória na Indy500 e o quase título de 2015 fizeram da passagem de Montoya pela Penske, bastante positiva.




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