Economizando combustível no fim e segurando os ataques de Graham Rahal, francês da Penske vence a quinta na temporada e conquista seu primeiro título na categoria. Power tem problemas eletrônicos na metade da prova, perde voltas e termina apenas em vigésimo. Helinho termina em sétimo e Tony Kanaan em décimo-terceiro.

A quinta vitória na temporada deu ao francês da Penske o seu primeiro título da Indy na carreira. (Foto: IndyCar)

A corrida começou por volta das 19h50 no horário de Brasília. Pagenaud largou da pole, e por lá permaneceu nas primeiras voltas. Na verdade, o francês liderou até parar pela primeira vez nos pits, perto da volta 18. No mais, a maioria das posições de largada foram mantidas na primeira volta. Exceto por Power, que largou em quarto e buscava chegar em Pagenaud para ter chances de título, passando Montoya logo na largada.

No harpin dos desesperados em Sonoma, vulgo curva 7, Aleshin rodou sozinho e Tony Kanaan freou tudo para não bater no russo. Aleshin ajeitou seu carro e voltou para o fundo grid, enquanto que Kanaan deixou seu carro morrer, mas não chegou a tomar voltas e a bandeira amarela nem chegou a ser acionada. O time de segurança da Indy foi rápido e religou o carro do brasileiro ligeiramente.

Enquanto isso, a corrida transformava-se na SONOma costumeiramente vista na Indy entre os anos de 2005 e 2011. Hélio Castroneves, então em segundo e tentando uma estratégia diferente de Pagenaud, resolveu parar antes da hora. Entretanto, a primeira bandeira amarela veio na volta 38, poucas voltas depois de Helinho parar e isso acabou beneficiando todos os outros pilotos do grid, já que puderam assim economizar combustível, menos o coitado do Hélio.

Ah sim, a bandeira amarela foi causada justamente por um dos candidatos ao título: Will Power teve problemas eletrônicos em seu carro e ficou parado perto dos pits. Foi guinchado até os boxes e acabou tendo que trocar o volante, além de fazer outros reparos, o que o fez perder algumas voltas na prova, e entregando a Astor Cup de vez nas mãos de Simon Pagenaud.

A partir de então, Simon Pagenaud lutava para economizar o máximo de combustível possível, enquanto Hélio voava no meio grid afim de chegar o mais próximo possível das chances de vitória, e torcendo por uma bandeira amarela pra embolar tudo na corrida. Mas ela não veio, e Pagenaud acabou precisando parar apenas mais uma vez, na volta 61, após ficar 24 voltas na pista.

Graham Rahal, de Honda, e que economiza mais combustível, e que tinha uma volta a mais de tanque, tentou pressionar o francês, mas não adiantou de nada. Pagenaud liderou de ponta a ponta e venceu a quinta corrida na temporada, a nona carreira da Indy e conquistou enfim o seu primeiro título na categoria. Enquanto isso, Helinho tentava escalar o grid, mas acabou atrás de Josef Newgarden, sexto lugar, que fez jogo duro com o brasileiro (e cavando assim a sua vaguinha no time do capitão Roger Penske no que vem, provavelmente no lugar do Montoya).


Parabéns Pagenaud! (Foto: Twitter/NBCSN)

Will Power, mesmo terminando em vigésimo, conseguiu terminar em segundo campeonato. Hélio terminou em terceiro e Graham Rahal em quarto, sendo assim o melhor carro da Honda. Dixon teve problemas de comunicação durante a corrida e teve que trocar até o capacete durante os pits. Terminou em 18º na prova e em 5ºno campeonato. Tony Kanaan fez corrida de recuperação e terminou em décimo-terceiro em Sonoma, e em sexto lugar na temporada.

Confira abaixo o resultado final da prova:


A IndyCar agora goza de seus longos e intermináveis seis meses de férias e volta em 2017, no dia 12 de março, em St. Petersburg. Enquanto isso, confira as principais notícias e rumores, além de especiais sobre a categoria e tudo o que acontece também no Road To Indy, aqui no Indy Center Brasil. Até lá e fiquem ligados!

3 comentários:

  1. Pra próxima temporada parece que teremos muitas mudanças de pilotos nas principais equipes. Ansioso pra ver essas alterações.

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    1. Com a padronização dos kits aerodinâmicos para 2018 os amigos acham que virão novas fornecedoras de motores?Adoraria ver, quem sabe, a volta da Ford/Cosworth ou a Toyota...ver novas pistas tbm seria uma boa..na transmissão domingo disseram que a Austrália já está certa para 2018, e poderia ter uma prova em Dubai....

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    2. Sim, só que eu acho que entrarão aos poucos e, de acordo com a notícia publicada aqui no site, a intenção da padronização é atrair mais fabricantes de motores! Só espero que esses carros sejam mais bonitos, hehe.
      Também ouvi falar a respeito da Austrália, mas isso ainda não foi confirmado (eu acho). Torço para que Surfers retorne; por outro lado esse retorno poderia trazer algo que eu sou contra: a internacionalização de pistas da categoria. Na Europa já existe uma categoria de monopostos internacionalizada e a Indy não precisa ser igual a ela, pois o que nos atraiu sempre foi o formato mais americanizado. De qualquer forma, acho que ainda é cedo pra falar sobre isso.

      Link da matéria: http://www.indycenterbrasil.com.br/2016/09/indy-confirma-kits-congelados-em-2017-e.html


      Um abraço!

      Karl

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