*Tirando a poeira do site* os testes na principal categoria de acesso pra Indycar já começaram, e a dança das cadeiras nas equipes também!

A pré-temporada da Indy Lights finalmente está começando. Faltando apenas um mês para o Chris Griffis Memorial Test, o teste mais importante do ano para as categorias de acesso da Indycar, as equipes da Indy Lights já vão se mexendo para não chegar com as mãos abanando.

Vamos por ordem cronológica:

Felix Juan Serralles IV testa pela Carlin.
Aposto que você nunca tinha reparado no capacete de Serralles
O Portorriquenho testou no dia 21 de outubro em Sebring por uma das equipes que estrearam no ano passado: a Carlin. 

Felix fez a temporada passada pela mediana Belardi, onde foi razoavelmente bem e até conseguiu uma vitória no oval de Milwaukee se aproveitando de um retardatário. Entretanto, cinco abandonos e uma desqualificação em Toronto fizeram ele cair pro sétimo lugar no campeonato, num campeonato como a Indy Lights a regularidade é uma das palavras-chave para se ter sucesso, e Felix não teve esse ano.

Já a Carlin teve um inicio de ano perfeito em 2015, mas foi decaindo ao longo do ano, a ponto de ser constantemente incomodada pela SPM e pela Juncos. Num campeonato como a Indy Lights a regularidade é uma das palavras-chave para se ter sucesso, e a Carlin não teve esse ano.

Quem sabe os dois não acham essa regularidade juntos?

Santiago Urrutia testa pela SPM.
Milagre: um sulamericano na Lights que não seja colombiano.
Por falar em regularidade, ontem Santiago Urrutia, o campeão desse ano da Pro Mazda, testou pela Schmidt-Peterson em Sebring também.

Urrutia se mostrou bem regular durante todo o ano louco da Pro Mazda, completando apenas duas provas fora dos cinco primeiros e se sagrando campeão perante uma Uruguai particularmente emotiva.

O uruguaio correu pela Team Pelfrey em 2015, e como a equipe de Nigel Tuckey não tem pretensão de se expandir para a Lights, o piloto está sem equipe e com um patrocínio de 590 mil dólares para investir em qualquer equipe. A primeira equipe pela qual ele testa é a SPM, que precisa melhorar seu plantel de pilotos, pois o do ano passado foi meio complicado.

Já a SPM, nos últimos dois anos, sempre escolhe dois pilotos bons e dois pilotos que pagam as contas para correr em seus carros. No ano passado os bons eram Luiz Razia e Jack Harvey, enquanto os ruins eram JP García e Juan Piedrahita; nesse ano os bons foram Harvey e RC Enerson, enquanto os ruins eram Scott Anderson e Ethan Ringel. Talvez essa escrita se quebre para o ano que vem.

Temos a chance de ter três pilotos relevantes na SPM no ano que vem. RC Enerson já acertou contrato com a equipe e com a Lucas Oil por mais um ano; então se Harvey acertar para mais um ano e mais uma chance de ser vice em 2016 e Urrutia acertar sua estreia na equipe, finalmente voltaremos a ter apenas grandes pilotos. Depois de escolher esses três, a SPM pode até escolher uma desgraça qualquer tipo Dalton Kellett que eu nem ficarei chateado.

Zach Veach testa pela Belardi.
Não é montagem: Veach é pequeno mesmo.
Lembram dele?? O pequeno Hobbit americano voltou a entrar num carro da Lights depois de um ano assistindo as corridas de seu sofá e, às vezes, participando de uma ou outra corrida como comentarista.

Veach teve um ano de USF2000, um ano de Pro Mazda e dois anos de Lights na Andretti Autosport mas, como costumeiramente a equipe faz na Lights, depois de dois anos na principal categoria de acesso  a Indycar, Veach deixou a equipe. Nesse meio tempo, deixou uma impresão melhor fora das pistas do que dentro; não porque ele fosse ruim nas pistas, ele brigou pelo campeonato em 2014 e quase o conseguiu, se essa temporada tivesse só dez provas.

O americano focou muito em um bom marketing fora das pistas, participando de vários programas de direção defensiva, jovens nas escolas e até um que incentivava estudantes a se tornarem engenheiros.

Já a Belardi sempre foi uma equipe mediana, mesmo quando ganhou o título de 2014 com Gabby Chaves. Quem sabe nessa parceria com Veach ambos renasçam das cinzas?

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