Nos últimos dez dias a Indy Lights passou por dois ovais, e os carros estão voando baixo tanto em Chicagoland quanto em Indianápolis!

Teste em Chicago

Licghts em Chicago. Anos que não via isso.
A Indy Lights não pisava nesse circuito a cinco anos e o Chicagoland Speedway, oval de uma milha e meia que integrou o calendário da Indycar até 2010, para o teste dos pilotos novatos. A falta de Sean Rayhal e da 8 Star Motorsports, que ainda não estroeu nos ovais, foi muito por causa dos custos dos treinos, já que a equipe não possui muito auxílio financeiro.

Apesar da categoria ter oito novatos, nove pilotos compareceram, pois Juan Piedrahita pediu permissão especial para também participar desse treino.

A pista ficou aberta durante todo o dia, com sol e praticamente sem vento, os pilotos foram para pista mais para o fim do dia. 

Faltando apenas quinze minutos para o fim do treino, Félix Serralles fez a volta mais rápida do dia, onde chegou a atingir as 201 milhas por hora na reta oposta.

Treinos em Indianápolis

Já valendo pela oitava etapa no campeonato, o dia de testes foi realizado na segunda-feira (18 de maio) junto com a Indycar. Os treinos foram divididos em três partes: um pela manha com duração de três horas e meia (afinal, o carro é novo e as equipes precisam de mais contato com ele), e outros dois treinos de 45 minutos a tarde.

Ethan Ringel Surpreendendo.
As médias mais rápidas foram feitas pela manhã, e as velocidades foram bem altas. Dois pilotos da Schmidt-Peterson Motorsports conseguiram velocidades finais acima das 203 milhas: Scott Anderson e Rc Enerson, com este último conseguindo a maior velocidade no fim da reta oposta (203,895 mph).

As três sessões, bem como o dia de treinos em Chicago, foram dominados pela Belardi e pela Schmist-Peterson. As duas equipes se revezaram na posta dos treinos, sendo Félix Serralles liderando o segundo treino livre, Jack Harvey o primeiro e um surpreendente Ethan Ringel o liderando o último treino. Abaixo está o melhor tempo de cada um:

Com esses treinos iniciais podemos notar que, mesmo com a mudança de carro para esse ano, a Belardi e a Schmidt-Peterson continuam sendo as mais rápidas, pois quatro de seus pilotos estiveram entre os cinco primeiros e os outros dois que não figuram nas cinco primeiras posições fizeram as duas velocidades mais rápidas na reta oposta.

Jack Harvey liderando nos treinos e na beleza.
Entretanto, esse cenário vai mudando aos poucos, com a Carlin e a Juncos entrando na jogada. A equipe inglesa está bem melhor do que nos treinos em oval da pré-temporada, onde estiveram quase dez milhas atrás dos líderes. Já a Juncos tem um piloto que parece mais familiarizado com os ovais (Kyle Kaiser) e outro nem tanto assim (Spencer Pigot).

A 8 Star Motorsports está entrando nos ovais só agora, então é compreensível não estar tão rápida assim, enquanto a Andretti Autosport disponibiliza cada vez menos dinheiro no porgrama da Lights, e só resta a Shelby Blackstock fazer seu melhor possível.

Mas o mais impressionante é a proximidade dos carros. Com o antigo chassi, o Dallara IP2, as diferenças dos cinco primeiros (normalmente Andretti, Belardi e SPM) era de mais de um segundo para as equipes nanicas que vez ou outra apareciam no grid da Freedom 100. Com os novos Dallara IL-15, a diferença entre todos os carros do grid não passou dos sete décimos.

Assim esperamos que seja na corrida, e que tenha tanta emoção quanto proporcionou nos últimos três anos.

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