A maior premiação brasileira voltada exclusivamente para a Indycar Series revelou seus vencedores hoje. Acompanhe agora o prêmio misto Oscar da Indy® e Framboesa de ouro da Indy® apresentado por Indy Center Brasil® e Indycar da Depressão®.

Nossa, mas eu nem tava sabendo dela! Bem, a três dias atrás, nem a gente.

A premiação foi idealizada pelas mentes que estão por trás do Indycar da Depressão, uma página do Facebook® especializada em humor Indyanista. Nessa página foi idealizada uma premiação para os pilotos da indycar, onde você (sim, você mesmo) poderia escolher pilotos para várias categorias diferentes na página do facebook.

Entramos na onda e nos unimos com o mesmo propósito, então tanto os nossos curtidores quanto os curtidos do Indycar da depressão poderiam votar e, após dois dias de votação (sim, foi realmente relâmpago, para ter mais graça), temos os vencedores.

Primeiramente o Framboesa de ouro, para os piores da Indy:

Framboesa de ouro: para os mais piores dos piores da Indy

Foram cinco as categorias, e os """"""vencedores"""""" foram:

Pior corrida: Pocono INDYCAR 500 (29% dos votos)

Essa foi a segunda categoria mais disputada da premiação pois, apesar da Indy ter muitas corridas legais, sempre tem aqueles um ou dois ou cinco circuitos que nos dão sono. Pocono era uma delas, mas desbancou Mid-Ohio, Milwaukee e Sonoma após vermos quase duas horas e meia de filas indianas, poucas estratégias diferentes e não muita ação na pista para um circuito com pouca gente assistindo in loco. Talvez o único ponto legal (para alguns) seja a vitória do Montoya.

Pior Novato: Carlos Huertas (74% dos votos)

Você descobre que uma categoria é competitiva quando um dos vencedores é votado como o pior novato do ano.

O colombiano chegou de supetão, contratado uma semana antes para o segundo carro da Dale Coyne (até então nomeado de "carro putinha") apenas para correr nos mistos, mas no fim decidiu desfilar lentamente correr nos ovais também. Não foi bem em ambos os traçados, conseguindo uma vitória e outros dois top 10 do campeonato de mistos e deixando uma impressão não tão boa nos ovais do fim da temporada, onde sempre andava mais lento que todos e abandonando por ""indisposição"" em Iowa e em Fontana.

Pior equipe: Rahal Letterman Lanigan Racing (52% dos votos)

A equipe com três sócios mas que alinha apenas um carro para o filho de um dos sócios e, de vez em quando, desempoeira o outro chassi para algum desafortunado andar, foi eleita a pior equipe do ano com o dobro de votos da segunda colocada (a equipe do Bryan Herta). Apesar de ter o gigantesco patrocínio da National Guard, roubado da falida Panther, ela não foi a equipe com os piores resultados (isso fica a cargo da AJ Foyt), mas as cagadas que o seu piloto principal fazia esporadicamente não colaboraram para a imagem da RLL.

Pior piloto: Sebástian Saavedra (52% dos votos)

Ele e Graham Rahal monopolizaram os votos de vocês, leitores, mas no fim, mais um Framboesa de Ouro para a Colômbia.

Mas, temos que ser justos: ele melhorou sensivelmente em seu terceiro ano na categoria, pelo menos nas primeiras provas. O colombiano de 24 anos conseguiu seu terceiro top 10 na Indycar, liderou duas provas (em Long Beach e no Alabama) e completou sua primeira Indy 500 e na mesma volta do líder. O ponto alto foi a pole position conquistada no circuito misto de Indianápolis, onde deu sua volta lançada no momento que a pista estava mais seca, pena que não andou nem um metro e já saiu da prova na largada.

Extra - Maior zoeira do ano: Safety-car rodando na chuva em Toronto (39% dos votos)



E, por fim, ao Oscar da Indy:

Oscar: os melhores dos melhores da Indy.
Também cinco categorias na delícia, e os vencedores foram:

Melhor corrida: 98th Indy 500 (64% dos votos)

Hors concours né gente. Vale mencionar que os três ovais que receberam menção (Iowa e Fontana) somaram quase 87% dos votos, contra 13% dos mistos.



Melhor equipe: Penske (91% dos votos)

A concorrência foi AOMILHADA até na nossa votação.



Melhor novato: Carlos Muñoz e Kurt Busch (38% dos votos cada)

Até aqui sem muitas novidades também, pois o melhor novato do campeonato (Carlos Muñoz) e o melhor novato das 500 milhas (Kurt Busch) segundo a Indycar, foram os que dividem essa premiação. O colombiano foi o único novato a terminar entre os dez primeiros no campeonato e ficou atrás apenas de Ryan Hunter-Reay entre os pilotos da Andretti; e o nascariano foi um dos pilotos que mais deu voltas no lendário oval, acompanhou o ritmo de seus companheiros de equipe e terminou numa bela sexta posição, a frente até do debilóide Sage Karam.


Melhor piloto coadjuvante: Mike Conway (27% dos votos)

Não estou falando muito nessa parte porque as escolhas tomadas foram realmente boas, estou até assustado o quanto nossos leitores (e do Indycar da Depressão) são sensatos. O piloto sem sobrancelha realmente chamou nossa atenção com suas duas vitórias (tá certo que não fez muita coisa nas outras dez provas que correu, mas não precisava tanto), e agora achou uma boa vaga no WEC que não corre em ovais.



Melhor piloto: Will Power (68% dos votos)


Já fizemos tantos elogios a ele que se fizermos mais ele ascenderá aos céus e virará santo assim que morrer. E não quero ser um disco quebrado falando novamente que desencantou, tri-vice, etc... Falo da Pessoa humana (adoro esse termo meio errado) Will Power.

Por trás dessa pessoa com cara de louco existe um ser humano e, por mais incrível que pareça, é um ser humano calmo e não-louco a maioria do tempo. É um cara que sai por aí para todo lugar vestindo moletom ou uma combinação de jaqueta e camisa social, fazendo coisas que pessoas normais fazem, exceto quando ele faz maluquices. Nos momentos que ele faz maluquices, as pessoas olham para ele que nem o Hélio estava olhando na foto ao lado.

Parabéns Power!!


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