Por Mark Glendenning para o Autosport.com.  Traduzido livremente por mim.

Honda acredita que o problema que titou três dos seus pilotos da prova de sábado à noite no Texas Motor Speedway será um ponto fora da curva.

Marco Andretti teve problemas nos boxes com apenas três voltas de prova.
Marco Andretti e Takuma Sato explodiram seus motores durante a corrida, chegando até a sair fogo de seus carros, enquanto Ryan Hunter-Reay também sofreu uma falha no motor, mas foi capaz de retornar aos boxes antes de abandonar.

Mar Sours, gerente sênior do Honda Development and Performance, acredita que o problema foi identificado e ele está confiante de que não haverá uma repetição dos problemas:  "A margem de segurança é algo que está sempre tentando melhorar," disse ele. "Uma margem muito alta e você pode sub-utilizar o motor, e uma margem muito baixa e você pode ir longe demais, forçando o motor."

"O lado bom das coisas é que todos os motores sofreram o mesmo tipo de falha.  É muito cedo pra dizer, mas parece que estamos perseguindo apenas um problema, e não vários."  completou Sours.  "Nós estamos coçando a cabeça neste momento, mas nós estamos olhando para os dados, e temos uma boa pausa entre agora e a próxima corrida, em Houston (que acontece em três semanas, dia 27 de junho), então nós temos tempo para aprender, e aplicar o que descobrirmos para resolver esse problema."

As regras de homologação de motores da IndyCar impede que os fabricantes façam alterações substanciais aos seus motores durante a temporada, o que significa que as unidades que falharam no último fim de semana são praticamente os mesmos que os que a Honda tem usado o ano todo.

"Você pode fazer mudanças sutis, mas não é possível de repente vir com algo completamente novo", disse Sours. "Essa pista (do Texas) é muito exigente com os motores. Eu não acho que há uma outra pista como esta na temporada, e isso que chamo nossa atenção."

Sours disse que não houve indícios de um problema durante os treinos livres e classificatório, mas mesmo sem sinais de alerta, seria mais sensato trocar os motores por novos e aceitar a penalidade por não atingindo o limite mínimo de 2.500 quilômetros rodados por cada unidade de motor.

Há um precedente para isso na era da guerra do motor atual da IndyCar: Chevrolet optou por mudar o motor de todos os onze pilotos em Long Beach 2012, por precaução. Naquela época, no entanto, a pena para tais mudanças caiu sobre o motorista, em vez de o fabricante; em 2012, cada um dos pilotos teve uma punição de dez posições no grid, enquanto esse ano a punição é de dez pontos no campeonato de fabricantes.


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